Chegamos até elogiar, neste espaço, o trabalho que o comando da Polícia Militar vinha realizando no estado. A situação de colapso, deixado pelo incompetente secretário de Segurança, Aluísio Mendes, foi contornada e a ação das facções criminosas contida.

A nuvem de trevas que assolava a ilha deu lugar a um pouco de luz.

No entanto, se vê novamente, para nossa preocupação, a falta de empenho de alguns dos agentes de segurança pública. As viaturas voltaram a desaparecer das ruas e não há mais aquelas operações ostensivas de enfrentamento à criminalidade. Os bandidos, vendo o recuo, estão vendo terreno livre para atacar. O que gouve de assassinatos e roubos a carros nos últimos dias não está escrito.

Em meio a estre quadro alarmante em que a bandidagem volta a ganhar força, observa-se é o comando da PMMA mais reocupado em ser subserviente aos caprichos do governo, como se a Polícia Militar do Maranhão fosse um anexo do Palácio dos Leões. Muita bajulação por parte de alguns que deviam entender que, em primeiro lugar, deve ficar a corporação e seus bravos policiais e não interesses de governantes. Gente que até pouco tempo criticava a governadora Roseana, fazia movimentos ao lado da classe e bastou chegar no poder para se render à oligarquia.

Enquanto eram entregues medalhas para afagar pessoas ilustres do governo, oito homicídios foram registrados no fim de semana na Grande Ilha, região metropolitana da capital maranhense. Os casos aconteceram entre a noite de sexta-feira (20) e o período noturno de domingo (22).

Fica aqui o aviso: caso não seja tomada uma atitude, o terror pode voltar às ruas de São Luís.