O julgamento
As recentes pesquisas para prefeito divulgadas em São Luís, além de mostrara consolidação do nome de Edivaldo Holanda Júnior como candidato preferencial do eleitorado, confirmam que, definitivamente, o grupo político que gravita em torno do governador Flávio Dino ganhou força nos últimos três anos. Os três candidatos à frente da pesquisa – Eliziane Gama, Wellington do Curso e o próprio Edivaldo – fazem parte da nação política que desbancou o sarneisismo no Maranhão, sobrando, para os demais, algumas poucas intenções de voto, o que demonstra, sobejamente, que o povo abraçou a visão socialista decorrente da transparência, cuidados sociais e honestidade no trato com a coisa pública.
Esta é a primeira eleição desde que Flávio Dino foi alçado ao governo do Estado, e, mais que a escolha de nomes, estará em julgamento uma nova proposta administrativa que, conforme dito em artigo pelo governador, amplia os serviços públicos em saúde, educação, segurança, assistência social, produção e abastecimento d’água. Vê-se logo, no conferidas intenções de voto, que a política sarnesista foi arrastada para o limbo, pois nenhum dos candidatos ligados ao grupo consegue ultrapassar um dígito nessas sondagens. E isso ocorre num momento em que o Ranking de Eficiência dos Municípios, nova ferramenta lançada pelo jornal Folha de S.Paulo, informa que somente 26% dos brasileiros aprovam a gestão de suas respectivas prefeituras.
Em síntese, a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior está em julgamento, numa hora de crise econômica e política nacional.Como divulgado pelo site UOL, os municípios espelham alguns dos principais desafios do país, como o crescimento dos gastos públicos, a dependência de verbas federais, a perda da dinâmica da indústria e a ascensão do agronegócio. São Luís se inclui nessa dinâmica, com a novidade de que a eficiência, se ainda não chegou, está a caminho, o que se deduz da gestão no trânsito, pavimentação asfáltica, iluminação pública e investimentos práticos e consolidados em saúde e educação.
Diga-se mais que São Luís esperou durante décadas por uma integração administrativa entre a capital e o Estado, o que a inclui entre as “cem obras de agosto”, que, conforme dito pelo governador Flávio Dino, “fazem a economia girar e ampliam os direitos de quem mais sofre com a crise”. Como já dissemos, o instinto social que emana dos atos e decisões governamentais transforma o presente pleito eleitoral em julgamento dos atos e ações das propostas, programas e projetos do grupo político que recentemente ascendeu ao poder.
E, com base no que revelam as pesquisas de intenções de votos, estamos diante da mais completa aprovação em São Luís de um novo momento ideológico e dessa indiscutível opção pelo social. (Editorial do Jornal Pequeno)
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