O impeachment de Dilma e a vingança de Ciro
Um dos motivos para que o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT) seja contra o impeachment de Dilma é o ódio mortal que ele nutre do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Para quem não lembra, o irmão de Ciro, o ex-ministro da Educação Cid Gomes acusou Eduardo Cunha no plenário da Câmara de ser achacador. O episódio ocorreu em 18 de março deste ano e no mesmo dia Cid foi demitido por Dilma do cargo a pedido de Eduardo. O PMDB chegou a ameaçar romper com o governo caso Gomes seguisse no posto.
Portanto, mais do que projetar sua candidatura a presidente da República em 2018 fazendo críticas severas ao governo petista, o posicionamento de Ciro Gomes contra o impeachment de Dilma é uma gerra travada contra Eduardo Cunha, uma espécie de vingança e também de sobrevivência de Ciro, pois com a ascensão do PMDB ao comando do país o maior beneficiado seria Cunha.
Isso seria um desastre para as pretensões de Ciro.
Como se vê, nesse jogo político Dilma é apenas uma peça figurativa sem valor, desgastada, desacreditada e incapaz.
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