De pai, Sarney, para filhos: Princesa, Filhote e Filhão
Documentos apreendidos e depoimentos colhidos em duas fases recentes da Operação Lava Jato, a 23ª (Acarajé) e a 26ª (Xepa), revelaram mais do que a sistematização de um suposto “departamento de propina” que funcionava dentro da empreiteira Odebrecht, mas também “nomes de guerra” utilizados para realização de pagamentos. Segundo a PF, esses nomes eram usados para identificar determinadas pessoas ou políticos nas comunicações internas.
Havia de tudo, de Viagra a Lindinho. Ninguém sabe direito o porquê de cada um dos apelidos, mas é possível deduzir alguns deles.
O ex-senador José Sarney (PMDB-AP) tinha o codinome Escritor, possivelmente por ser poeta e membro da Academia Brasileira de Letras.
Nos mesmos documentos aparecem supostos repasses aos três filhos de Sarney (PMDB): o empresário Fernando Sarney (O Filhote), o deputado José Sarney Filho (O Filhão) e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (A Princesa). Aparece ainda na lista o ex-ministro Edison Lobão (PMDB).
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