O discurso de renovação de Flávio e a prioridade Luís Fernando para o clã Sarney
Uma das tônicas adotadas nas falas do ex-deputado federal Flávio Dino (presidente da Embratur) é o discurso de renovação e mudança. Desde que disputou eleição para prefeito de São Luís e, por último, o pleito para o governo do Estado, Flávio tem afirmado que é necessário mudar as velhas práticas da política maranhense.
No anúncio de apoio a candidatura a prefeito do deputado Edivaldo Holanda Jr., ontem, não foi diferente. Dino, que concorrerá ao governo em 2014, recorreu à figura do candidato que represente o novo. Pregou novamente que a sociedade deseja mudança e não aceita mais o modelo arcaico de administrar dos velhos políticos.
Perspicazmente, embasado no que pensa a população, retratado através das pesquisas qualitativas, Flávio bate na tecla porque sabe, no que tudo indica, pode efrentar um candidato que representa o contrário de tudo isso: o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Lobao seria o adversario ideal para Flávio.
Representante do continuísmo de uma oligarquia ultrapassada que há quase 50 anos domina e massacra o Estado, o octogenário Lobão terá bastantes dificuldades nos embates contra Flávio na campanha.
Além de ser sua última eleição, o ministro terá que confrontar-se com dilemas – o discurso do novo contra o velho, a permanência dos mesmos métodos de atraso do sarneysismo sob a sua figura contra práticas modernas e inovadoras de gestão pública pregada por Flávio, enfim, a dualidade de gerações do que há de mais atrasado e retrógrado na política, de um lado, e a eficiência de outro.
É nesse ínterim que surge ao clã a opção do secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando. Nos quesitos delineados por Flávio (renovação, eficácia e modernidade na gestão p
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