O bom trabalho da PMMA e os maus tratos de Roseana com a corporação
A mídia que segue as orientações do grupo Sarney quer fazer crer, agora, que o bom trabalho da Polícia Militar do Maranhão para conter o avanço da criminalidade é mérito da governadora Roseana Sarney.
Pelo contrário, é bom que se diga que Roseana nunca valorizou os policiais militares e muito menos investiu como deveria na corporação. Portanto, não se sustenta o discurso governista de tirar proveito da briosa Polícia Militar do Maranhão, que vem vencendo a guerra contra as facções.
Se a crise no sistema de segurança chegou a esse ponto crítico, o caos instalado deve-se unicamente ao descaso da governadora. Foi no seu governo que, pela primeira vez, a Polícia Militar entrou em greve. Foram dias de trevas vividos pela sociedade maranhense. Depois de muito o governo relutar, um acordo chegou a ser feito, porém muito dos pontos não foram cumpridos.
Foi então que desse período para cá as coisas pioraram ainda mais. A bandidagem avançou porque a Polícia maranhense não tinha (e ainda não tem) estrutura suficiente para trabalhar. Os salários não são condizentes com a longa jornada de trabalho., além da falta de uma política de promoções condizente. Os policias estão praticamente sem folga. Sempre bom lembrar que a PM do Maranhão conta com o menor efeito.
Atrelado a isso, a governadora insistiu, desnecessariamente, em manter por muito tempo – assim como faz com o inapto Aluísio Mendes – o antigo comandante da Polícia Militar, rejeitado por toda a tropa. Sem comando, a PMMA ficou sem controle, esfacelada. Os criminosas, vendo isso, aproveitaram para pintar e bordar, ganhando território pela cidade.
Desvalorizados pelo governo do estado, desestimulados por falta de apoio e com um “líder” odiado, os militares maranhenses não tiveram condições suficientes para conter as ações de facções criminosas, o que culminou com o colapso na segurança do estado.
Diante da situação insustentável, onde os bandidos tomaram de conta, a governadora Roseana foi obrigada a sair do estado de letargia eterna em que vive e, na marra, agiu. Pressionada por pessoas próximas, entre os quais o senador João Alberto, ela, a contragosto, decidiu fazer alterações na PM.
O coronel Aldimar Zanoni Porto, que nunca rezou na cartilha sarneisista, assim como o coronel Ivaldo Barbosa (comandante de Policiamento Especializado) foram chamados para assumir a tropa, mas com a condição de que tivessem autonomia e ela, Roseana, e o secretário de Segurança, Aluísio Mendes não interferissem.
Assim vem ocorrendo. Os bravos policiais militares cumprem com mérito suas obrigações em defesa do cidadão maranhense, independente do governo. E jamais aceitarão servir de escada para Roseana e seus aliados.
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