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Notinhas Rápidas

Flávio Dino foi encaminhado por Lula para o Supremo Tribunal Federal, após sua aprovação no Senado, como um aliado “comunista”. Quando o nome surgiu entre os cotados para assumir a cadeira de Rosa Weber, contudo, o contexto era outro. Os rumores em meados de agosto davam conta de que uma ala do PT encarava a indicação de Dino ao Supremo como a melhor forma de se livrar de um adversário de fora do partido na sucessão de Lula. Como de costume, o PT não pretende sair nunca mais do Palácio do Planalto, e Dino seria o adversário mais forte para suceder o presidente, como mostrou sua atuação no governo.

Vingador

A disposição de Flávio Dino em se projetar foi mostrada em exposições na imprensa em temas polêmicos e em constantes embates com a oposição no Congresso Nacional. Durante um deles, Dino se definiu como Vingador, em alusão aos heróis de histórias em quadrinhos e do cinema. Aliada à inteligência e à velocidade de raciocínio, essa energia o transformou num tormento maior para os petistas do que para os oposicionistas. A solução foi encaminhá-lo para um lugar confortável, longe do gabinete presidencial do Palácio do Planalto — e ainda há, entre os petistas, quem tema que Dino possa deixar o STF um dia com a intenção de se eleger presidente. Dino é muito mais que um potencial aliado de Lula no STF. É um adversário que o PT consideram ter tirado do caminho. No Maranhão, caberá ao governador Carlos Brandão liderar o grupo com a saída de Flávio Dino. O grande desafio será manter a unidade, uma vez que nomes ligados ao dinismo já dão sinais de que desertarão.

Sucessor

Se a eleição de 2026 fosse hoje e Lula dissesse que não concorreria, o candidato natural para a sucessão do petista seria o ministro da Economia, Fernando Haddad. Flávio Dino foi para o Supremo. Rui Costa acumulou mais desafetos do que marcas na Casa Civil. Simone Tebet e Geraldo Alckmin optaram por ficar longe dos holofotes. E Camilo Santana fez uma gestão apagada no Ministério da Educação, que deveria ser uma das marcas da reconstrução no pós-Bolsonaro.

A mensagem enigmática de Othelino

O deputado Othelino Neto(PCdoB) postou um texto bíblico em Provérbios que fala sobre soberba e humildade para aludir os desafios de 2024. Marido da senadora Ana Paula, que pode sair do PSB por conta da ascensão do governador Carlos Brandão ao comando da sigla, Othelino mais parece ter mandado espécie de recado em forma de conselho. Pelo menos fugiu do tradicional Eclesiastes 3 sobre o tempo para tudo, único texto da bíblia que alguns políticos parecem conhecer.

Avaliação de Braide, Brandão e Lula

A Pesquisa EPO (antigo Escutec) também avaliou as gestões do presidente Lula (PT), do governador Carlos Brandão (PSB) e do prefeito Eduardo Braide(PSB). De acordo com a sondagem, Lula tem 59,1% aprovando sua gestão, contra 36,9% que desaprovam. Em relação à administração de Braide, 58% dos entrevistados aprovam, enquanto 36,1% disseram desaprovar. A gestão de Brandão ficou em terceiro lugar, com 51,3% dos ludovicenses aprovando, contra 42,9% que desaprovam. Lula e Braide têm praticamente a mesma aprovação, enquanto Brandão precisa melhorar seu governo na capital.

Vantagem

A pesquisa EPO mostrou ainda que o prefeito Eduardo Braide termina o ano bem avaliado em São Luís e sustentando uma vantagem de dez pontos sobre o deputado Duarte Jr.(PSB). Braide lidera com com 36,5% das intenções de voto, contra 26% de Duarte(veja AQUI). Apesar da boa pontuação nas pesquisas, Braide vem intensificando o ritmo de obras na cidade, até porque sabe que o seu adversário já conta com o apoio do grupo do governador e vem se movimentando para ter novas adesões. Ou seja, será uma eleição dura, mas com Braide fazendo o dever de casa e precisando avançar na seara política.

Mais faltosos

A Bancada do Maranhão está entre as oito com menor número de presenças na Câmara Federal, com 88,46% de assiduidade. Dos 18 deputados federais, os três com menor número de presenças são todos do PL e com menos de 71% de assiduidade: Júnior Lourenço (71 dias presentes, 67,62%), Detinha (70 dias, 68,63%) e Josimar de Maranhãozinho (73 dias nas sessões, 70,87%).

Pelo mundo

Lula é o presidente que mais viajou para o exterior no primeiro ano de governo. Ele fez 27 viagens para outros países em 2023. O número supera os de Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso, nos respectivos anos de estreia, e só é inferior aos dos mandatos anteriores do próprio Lula, em 2003 e 2007.

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