Unidade do grupo brandonista

Nesta segunda-feira, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), escolhe sua nova diretoria para o biênio 2023/2024. O edital de convocação foi lançado dia 27 de outubro e todo o processo será decidido por aclamação, já que apenas a chapa “É tempo de unidade: um olhar municipalista” se habilitou junto à comissão eleitoral designada pelo atual presidente Erlânio Xavier.

Assim, o prefeito de São Mateus, Ivo Rezende, será eleito o novo presidente da entidade que congrega os prefeitos maranhenses, com a responsabilidade de lutar em defesa do municipalismo.

Com o apoio do governador Carlos Brandão e dos articuladores do seu grupo político, Ivo conseguiu construir uma chapa que valorizasse a regionalização, garantindo a unidade, inclusive contando com o apoio do atual presidente da entidade, o pedetista Erlânio Xavier.

“Estamos vivendo um novo momento na política brasileira, com a eleição do presidente Lula. Não é hora de divisões e sim de união entre todos, para que possamos lutar por melhores dias para os municípios”, afirma o prefeito Ivo.

A construção do consenso em torno do nome de Ivo na Famem foi liderada com muita habilidade pelo grupo do governador Carlos Brandão, já que outros prefeitos também chegaram a anunciar a intenção de disputar a eleição.

Uma demonstração de como o grupo brandonista se comporta, atuando pela unidade, diálogo e oportunidade para todos. Na disputa pelo comando da Assembleia o mesmo caminho deve ser seguido, com um candidato de consenso. A mesma fórmula também deve ser aplicada nas eleições municipais.

Dino sobre sondagem

Questionado se já recebeu o convite para ser ministro da Justiça —ele é um dos principais cotados para assumir o comando da pasta no futuro governo Lula, Flávio Dino respondeu: “Não houve nem sondagem. Participo da transição, com outros colegas. A decisão do presidente Lula deverá sair somente em dezembro. Quando digo que vou colaborar, pode ser como integrante do governo ou como senador. Se Lula resolver convidar (para o Ministério da Justiça) muito bem. Se não, servirá para o mandato no Senado”, disse o senador eleito.

Braide perto do Republicanos

O prefeito Eduardo Braide, hoje sem partido, está próximo do Republicanos. A sigla, liderado pelo deputado federal Cleber Verde no estado, indicou o novo secretário de Esporte do município, Romário Barros. Nas redes sociais, Braide disse que Cleber “vem somar forças com o nosso time”. Se não se filiar à sigla, o prefeito já tem garantido o apoio de um partido importante à sua reeleição.

Mudanças

O PSC integra o bloco dos partidos que não conseguiram alcançar a cláusula de barreira e já iniciou conversas para fusão com o Podemos ou com o Avante. No Maranhão, isso já tem reflexo. O deputado federal Aluísio Mendes, que comanda o PSC, deixará o partido. Por outro lado, o deputado federal eleito Fábio Macedo já controla o Podemos e está de olho no PSC.

PDT não terá candidato

O presidente municipal do PDT, vereador Raimundo Penha, disse que o partido não deve ter candidato próprio para disputar a Prefeitura de São Luís, em 2024. A meta será eleger o maior número de vereadores e reforçar a bancada pedetista na Câmara. “Não teremos candidato do partido para disputar a prefeitura. Nossa missão de 2024 é fortalecer nossa bancada de vereadores. Mas estamos muito tranquilos para dialogar com todos que estão se colocando na disputa”, disse Penha ao Ponto Continuando.

A reaparição de Bolsonaro

Caso se desocupe da imensa carga de trabalho que tem consumido seus últimos dias no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro terá a oportunidade de mostrar a todo o país na próxima terça-feira como está bem, como disse o candidato a vice-presidente derrotado Braga Netto.

Numa boa

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) abre suas portas no dia 22 de novembro para receber Jair Bolsonaro, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e Rosa Weber, para um evento sobre perspectivas para 2023. A FPA manteve o convite para Bolsonaro, mesmo ele tendo sido derrotado. E o Palácio do Planalto, que havia confirmado, até agora não cancelou a ida do presidente. Nem haveria por quê. Afinal de contas, embora os assessores reservadamente digam o contrário, o discurso oficial é que Bolsonaro está numa boa.