Expectativa

Faltando pouco mais de quinze dias para a convenção do PDT, permanece o suspense em torno da filiação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior ao partido.

O deputado Weverton Rocha não tem medido esforços para fazer o prefeito abraçar a bandeira pedetista e vem trabalhando com vista a sacramentar a articulação que pretende ter Edivaldo como um dos principais expoentes do partido no Maranhão.

O prefeito ainda não teria sinalizado positivamente porque espera primeiro um sinal verde do Palácio dos Leões antes de anunciar se aceita ou não o convite que lhe foi feito pelo presidente nacional da legenda, ex-ministro Carlos Lupi.

Trocando de mãos

O presidente estadual do PMDB, senador João Alberto, interveio na Comissão Provisória de Paço do Lumiar, destituiu da presidência a professora Carmem Aroso, aliada do ex-prefeito Gilberto Aroso, e entregou o comando da legenda no município a Caetano Jorge, pré-candidato a prefeito.

Apesar da troca de nomes, o comando da legenda no município continuará com a família Aroso, visto que, embora exista a rivalidade, Caetano é primo de Gilberto.

O fato curioso é que a nova Comissão Provisória tem prazo de validade até o fim de agosto; ou seja, tudo pode mudar até lá.

Sarney tá ‘vivo’!

A revista IstoÉ desta semana informa que “a dedicação do ex-presidente José Sarney nas conversas com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em favor da presidente Dilma Rousseff foi retribuída”.

Conforme a revista, “o Ministério dos Transportes publicou, no início da última semana, portaria modificando as regras de nomeação em cargos em comissão no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para acomodar os apadrinhados de Sarney que perderiam o emprego com o fim do convênio que vincula a Companhia Docas do Maranhão (Codomar) à autarquia”.

“De acordo com a portaria”, diz ainda a IstoÉ, “em toda estrutura do DNIT só servidores de carreira podem ocupar os cargos de chefia, exceção que só vale para os oriundos da Codomar”.

Mostrando serviço

Aos poucos e sem fazer alarde, o prefeito Edivaldo, candidato à reeleição numa aliança que está sendo costurada com os partidos que gravitam em torno dos palácios dos Leões e La Ravardiere, vem ‘calando a boca’ dos críticos, principalmente daqueles que no alto de seus delírios chegaram até a duvidar de sua capacidade administrativa.

Em silêncio, o prefeito aguentou durante dois anos todo tipo de perseguição do grupo Sarney, a ponto de São Luís ser o único município do Estado a não receber convênio do governo Roseana para colocação de asfalto na cidade e outras obras mais urgentes exigidas pela população.

Agora, com um governador amigo, vem mostrando aos seus perseguidores que se o governo anterior tivesse ajudado, muitos problemas já teriam sido solucionados.

Indefinição?

O deputado Roberto Costa costuma garantir aos seus interlocutores que ainda não decidiu se disputará a Prefeitura de Bacabal, município onde possui forte base política e é considerado favorito para vencer a eleição.

Nos bastidores do PMDB, no entanto, seu licenciamento da presidência do diretório municipal do partido para se submeter ao crivo das urnas em Bacabal já é tido com favas contadas.