Notinhas Rápidas
Vereador de São Luís continua internado em UTI
O vereador de São Luís, Douglas Pinto, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de São Luís.
Ele deu entrada no hospital desde a noite da última quarta-feira, dia 18.
Em nota enviada ao blog do John Cutrim, a assessoria atualizou o estado de saúde do parlamentar.
“O vereador Douglas Pinto segue internado na UTI da rede D’Or, o hospital UDI de São Luís. Ele permanece estável e aguarda o resultado de exames para o diagnóstico conclusivo sobre o quadro de inchaço com retenção de líquidos, fator que o levou a internação na última quarta-feira. A suspeita é de síndrome nefrótica.
No momento, quadro apresentado não é considerado grave, o vereador está recebendo visita de amigos e familiares. Está realizando fisioterapia, como é de praxe nas UTIs”.
Maranhão beneficiado com emendas
O governo do presidente Lula intensificou a reserva de emendas a congressistas nos últimos dias e priorizou partidos de centro e o PT. Até o último dia 18, a Bahia havia sido disparado o Estado cujos congressistas e bancadas mais tiveram emendas empenhadas, com R$ 144,4 milhões. O Amazonas e o Pará ocupam o 2º e o 3º lugar do ranking, com R$ 59,5 milhões e R$ 58,8 milhões, respectivamente. São Paulo, a unidade de Federação mais populosa do país, ficou em 5º lugar entre os que mais receberam, com R$ 44,0 milhões. Perde para o Maranhão (R$ 56,3 milhões).
Senado do MA no topo
Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Weverton Rocha (PDT-MA) e Marcos do Val (Podemos-ES) são, até agora, os que mais acumulam emendas reservadas. Têm R$ 22,5 milhões, R$ 14,7 milhões e R$ 11,8 milhões em empenhos, respectivamente. Empenhar as emendas significa reservar parte do Orçamento para assegurar que determinado gasto possa ser realizado futuramente. É diferente da etapa de pagamento, quando o dinheiro efetivamente sai dos cofres públicos. A tendência é que nesta 2ª metade do ano haja um intensivo maior para o pagamento das emendas.
Abin buscou dados de Dino
Em relatório final da investigação sobre a “Abin paralela”, a Polícia Federal (PF) afirma que a atual gestão da Agência Brasileira de Inteligência, nomeada pelo presidente Lula, tentou criar um fato político para constranger o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo da ação, segundo a PF, seria embaraçar as investigações sobre os crimes cometidos pelos agentes durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. No relatório encaminhado ao STF, a PF destaca um diálogo ocorrido em outubro de 2023 entre dois integrantes da cúpula da Abin: Alessandro Moretti, então diretor-adjunto da agência, e Marcelo Furtado, que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Operações.
Atrapalhar investigações
Na conversa, Furtado encaminha dados de um contrato de aquisição de uma ferramenta de inteligência pelo governo do Maranhão em 2017, período em que Dino era governador. — Opa. Boa tarde. Dr. Achei isso do governo Dino no Maranhão. Queria ver se pode ser o First Mile ou outra ferramenta da mesma empresa — escreve Furtado, ao compartilhar os dados do contrato. Moretti responde: — Vou dar uma olhada. Te aviso. O acesso à conversa foi possível após a quebra de sigilo de Moretti, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo a PF, o objetivo do grupo era atrapalhar as investigações. “O contexto converge com o cenário já delineado, no qual havia um ambiente que permitiu a MARCELO FURTADO MARTINS DE PAULA, investigado nos presentes autos, encaminhar um fato que pudesse ser usado politicamente contra do então Ministro da Justiça, FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA, para causar embaraço à apuração”, diz trecho do relatório.
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