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Notas Rápidas

Deputados de SP enviam emendas para o MA

Deputados federais de São Paulo destinaram mais de R$ 30,4 milhões em emendas parlamentares para fora do Estado em 2024. Em 2024, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL) destinou R$ 500 mil à cidade de Alcântara, no Maranhão. O deputado de São Paulo, descendente da antiga família imperial, é conhecido como “príncipe”. Ele é trineto da princesa Isabel. Já o deputado paulista Vicentinho (PT) destinou  R$ 300 mil para Parnarama (MA), com cerca de 31 mil moradores.

PIX

O levantamento do Estadão, com base na plataforma Central das Emendas, considerou apenas emendas individuais, incluindo a modalidade Pix, que foram empenhadas, ou seja, que já tiveram o pagamento autorizado pelo governo. Em 2024, o ministro Flávio Dino proibiu que emendas Pix fossem destinadas a Estados diferentes do reduto eleitoral do parlamentar, salvo em casos de projetos de abrangência nacional. A destinação de emendas a outros Estados deve vir sempre acompanhada de uma justificativa clara, com explicações não apenas aos eleitores, mas também aos órgãos de controle.

Rocha e o futuro dos dinistas

O ex-senador Roberto Rocha (sem partido) avalia que sem o apoio do governo do estado os membros remanescentes do grupo do ex-governador Flávio Dino(hoje ministro do STF) não se elegerão em 2026. “Desde já, posso apostar que sem o governo do estado, nenhum aliado do ex-governador Flávio Dino se elege. Nenhum! Imagine ele assistir vestido na toga todos os seus aliados políticos morrerem abraçados, sem poder nem mesmo falar nada…Significa que Flávio Dino, ou sai do STF, e se candidata a governador do Maranhão, ou seu grupo se abraça com a prefeitura de São Luís. Ponto!”, analisou o ex-senador ao jornalista Marco D’Eça.

Braide

Ainda de acordo com Roberto Rocha, os dinistas caminharão com o prefeito Eduardo Braide(PSD) para governador e Felipe Camarão como vice ou senador. “Assim, Brandão fica no governo, com seu sobrinho candidato, e poderá ter como candidata ao Senado Roseana Sarney; será a melhor forma que ele terá para tentar neutralizar o Lula, candidato à reeleição”, avaliou.

“Questão de partido”, diz Pedro Lucas

Em agenda em Imperatriz(MA), o líder do União Brasil, deputado federal Pedro Lucas Fernandes disse por que não assumiu o Ministério das Comunicações após a saída do colega Juscelino Filho. “Eu não fui ao Ministério das Comunicações por uma questão de partido. Eu tinha que acalmar a bancada. Naquele momento, se eu saísse, é uma bancada muito grande, 60 deputados, que eu comando dentro da Câmara, e iria ter uma disputa muito forte. Quem não queria ser ministro, talvez seja o ápice de um deputado, mas estou aqui de cabeça erguida”, afirmou.

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