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Notas Rápidas

Lula convida Brandão

Além de ministros, deputados federais, senadores e empresários, o presidente Lula convidou governadores de Estado para o acompanharem na viagem oficial à China, no final de março. Ao menos três governadores já foram chamados: o do Maranhão, Carlos Brandão (PSB); o do Ceará, Elmano de Freitas (PT); e o da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), segundo o Metrópoles. Os três governadores foram convidados em razão de seus estados serem alvos de possíveis negócios com a China. No Maranhão, por exemplo, os chineses têm interesse em uma refinaria.

Outros maranhenses

Lula já convidou também ao menos 20 deputados e sete senadores, incluindo aí parlamentares de partidos de oposição ao governo. Entre eles, dois maranhenses: Fábio Macedo (Podemos-MA), que é líder do Podemos, e Eliziane Gama (PSD-MA). Os dois são da base do Presidente.

Acordos

Os governos do Brasil e da China vão assinar ao menos 20 acordos de cooperação bilateral durante a visita de Estado que o presidente Lula fará entre 26 e 31 de março a Pequim e Xangai. Entre os acordos, está o que prevê a construção e o lançamento em órbita de um novo satélite sino-brasileiro, que permitirá um avanço na qualidade de imagem para monitorar o desmatamento florestal na Amazônia e outros biomas. Ainda estão acertadas uma cooperação na área de esportes, em diferentes modalidades, e uma cultural, para promover coproduções televisivas entre entes da mídia chinesa e a brasileira.

Weverton não vai mais assinar

Entre os senadores que assinaram lá atrás e agora não vão mais assinar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos no Senado, está o maranhense Weverton Rocha(PDT). A base do governo apoiou maciçamente o requerimento da senadora Soraya Thronicke (União-MS) em janeiro, mas hoje rejeitam o instrumento. A virada de posição aconteceu após o presidente Lula falar em entrevista à GloboNews que a CPI pode causar “uma confusão tremenda”, ou seja, tirar o foco dos grandes programas e da reforma tributária. Integrantes da base que assinaram lá atrás, porém, têm dito que não vão endossá-la novamente, enquanto senadores de oposição preferem deixar essa CPI exclusiva do Senado morrer para apostar na CPMI (comissão mista), que já foi apresentada ao Congresso.

Josimar e Detinha retiram assinaturas

O casal de deputados federais Josimar de Maranhãozinho e Detinha (ambos do PL) retiraram suas assinaturas do requerimento para instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os ataques do dia 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Outro maranhense e membro do PL que também retirou a assinatura foi o deputado Júnior Lourenço. Já o deputado Pastor Gil, também do PL, chegou a assinar, depois retirou e, diante da repercussão junto ao seu eleitorado evangélico e bolsonarista, assinou novamente o pedido da CPMI.

Dino herdou R$ 1 bi em emendas não executadas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, hoje comandado por Flávio Dino, herdou do governo de Jair Bolsonaro (PL) cerca de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares não executadas. De acordo com levantamento feito pela pasta, o represamento dos recursos não se restringiu a deputados e senadores de oposição. Até os bolsonaristas, agora, têm procurado o ministério tentando a liberação do dinheiro.

Sem distinção

Um primeiro diagnóstico aponta como motivo para o problema a falta de organização. Como não havia um responsável único pelo acompanhamento da execução das emendas, os pedidos acabavam se perdendo e não havia ninguém que cobrasse. Agora, recebimento e encaminhamento das emendas estão centralizados no secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz. A determinação do ministro, Flávio Dino (PSB), é para destravar todos os pagamentos pendentes de forma “republicana”, sem distinção partidária. (Painel)

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