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Notas

Sarney novo

Do blog do Cunha Santos – Vazamento
E o velho oligarca José Sarney, através do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, entrou com uma petição junto ao ministro Teori Zavascki para que seja investigado o que chama de “vazamento criminoso” das gravações feitas por Sérgio Machado com o próprio senador, Renan Calheiros e Romero Jucá. O áudio faz parte do acordo de delação premiada. Mas há quem ache que, ao invés de pedir investigação de vazamento, Sarney devia era “vazar”, antes que seja tarde. Antes que lhe enfeitem com uma coleira nos tornozelos.

Patrocínio
Tem gente irritadíssima do lado do governo porque o secretário Neto Evangelista estaria patrocinando um jornalista que não cansa de bater no governo Flávio Dino. Parece que Evangelista esperava por algum tipo de intervenção do governo no PSDB que garantisse sua candidatura a prefeito de São Luís. Não aconteceu. Até porque o deputado João Castelo e o vice-governador Carlos Brandão, de olho no que revelam os institutos de pesquisa, preferem apoiar Eliziane Gama a lançar candidatura própria. Sarneysista militante, dizem que o jornalista provou e aprovou o rango dos restaurantes populares.

Sem comida
Anda por aí a informação de que o confronto entre a Polícia Militar e grevistas na Penitenciária de Pedrinhas, se deu porque, sem que se tenha compreensão dos motivos, parte dos agentes penitenciários tentou impedir a entrada de comida para os presos. Na reação seguinte, os grevistas resolveram impedir visitas no presídio. Parece aqueles protestos que interditam rodovias e avenidas. São contra o governo, mas quem paga é a população que se desloca para o trabalho, para as escolas, para os hospitais etc. Deixar presos com fome e sem amor não aumenta os salários de ninguém.

Carga pesada
E falam que Lobão Filho e Adriano Sarney defendem com tanta veemência a federalização do Porto do Itaqui porque assim ficaria mais fácil conseguir navios cargueiros para embarcar membros da família em fuga da Lava Jato. E os dois teriam que ir juntos para consolar o pai e o avô. Mas o povo está querendo mesmo é a federalização da Ilha de Curupu e da tornozeleira de Sarney.

Leiteiros e algemas
Sarney foi buscar em Winston Churchill uma frase para se defender das acusações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. A frase: “Democracia é quando de madrugada, ao ouvirmos o toque da campainha, sabemos que é o leiteiro, não a polícia”. Infelizmente para alguns adversários de Sarney, como o ex-governador José Reinaldo Tavares, que acabou algemado, não era o leiteiro; era a polícia mesmo. Infelizmente, para outro adversário de Sarney, o ex-governador Jackson Lago, não era o leiteiro; era o oficial de Justiça. E no artigo há ainda outras pérolas, como quando diz que “O poder Judiciário se tornou refém da opinião pública”. Claro que para muita gente seria muito melhor se permanecesse refém da classe política, pois de decisões tomadas em torno de alguns processos, como o de Fernando Sarney, decorrente da Operação Boi Barrica e o de Jorge Murad, decorrente da dinheirama da Lunus, até Deus duvida. E Sarney ainda diz que as raízes da delação de Sérgio Machado contra ele estão na política do Maranhão. Opa! Mas porque será que um sujeito tão corrupto quanto Sérgio Machado tinha acesso tão franco à residência do inocente José Sarney, a ponto de grava-lo e regrava-lo sem nenhum susto?

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