Contrariando o discurso que blogs oposicionistas ligados ao grupo Sarney vinham disseminando, sobre suposta privatização da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), o governador do Maranhão, Flávio Dino, usou as redes sociais na manhã desta quarta-feira (25) para, de forma incisiva e definitiva, desmentir os factoides criados sobre a possível venda da estatal maranhense.

“Volto a esclarecer que, no meu mandato, não haverá privatização da Caema. Ao contrário, temos vigoroso programa de investimentos em curso”, disse o governador em sua conta pessoal no Twitter, desmontando a farsa que vinha sendo montada.

Farsa desmontada

A declaração do governador surge após vários veículos publicarem postagens inverídicas sobre a venda da companhia. Alguns blogueiros chegaram a apontar que o processo de privatização da Caema estaria em estágio de concretização e que trabalhadores do órgão estariam organizando protesto contra a (fictícia) privatização da companhia.

Segundo Flávio Dino, o que deve acontecer ainda durante a sua gestão é a ampliação e melhoria dos serviços de saneamento. De acordo com o governador, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teria consultado o governo do Maranhão com o intuito de realizar “estudos técnicos e sugerir eventuais caminhos para aumentar serviços de saneamento”.

“No futuro, iremos debater esses estudos técnicos, desde logo excluindo hipótese de privatização da Caema, como já reiterei diversas vezes”, ressaltou Dino.

Para o governador seria ilógico e imponderado que o governo do Estado impedisse estudos técnicos a serem realizados por uma instituição “importante e séria” como o BNDES.

“Estamos investindo na Caema para que ela tenha maior eficiência e consiga prestar serviços de mais qualidade. É o que a população precisa muito. O que não abrimos mão é de buscar ampliação do saneamento, e estamos usando todos os caminhos para isso. Nosso foco é a população”, pontuou o governador encerrando de um vez por todas especulações infundadas sobre a privatização, durante o seu governo, de um dos órgãos mais antigos do estado.