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Neuroempreendedorismo é a bola da vez

Anderson Myranda, Walter Nunes e Ricardo Carreira

O professor Walter Nunes entre os consultores de negócios Anderson Myranda e Ricardo Carreira

A Escola de Negócios Excellence (ENE) sediou, no fim de semana, o “Curso de Neuroempreendedorismo”, ministrado pelo professor Walter Nunes, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Com grande adesão, o curso gratuito abordou os princípios de neurociência aplicados à identificação e exploração de oportunidades de negócios inovadores.

Os participantes eram professores e empresários, em sua maioria. Entre outras considerações, Walter Nunes enfatizou que o subdesenvolvimento é fruto das debilidades institucionais que resultam em uma falta de empreendedores explorando oportunidades geradoras de lucros.

“No mundo acadêmico, já existe bem claro a concepção de que o desenvolvimento é feito por meio de inovações e que tais inovações são realizadas por empreendedores”, disse.

Segundo o consultor Ricardo Carreira, diretor da ENE, o curso foi de extrema valia para que os participantes ampliassem seus horizontes e tiveram ainda um ganho motivacional. “Em sendo também consultor e orientador do Sebrae para a metodologia de Harvard na elaboração e aplicação de estudos de casos de sucesso no ambiente acadêmico, entre outras coisas, o professor ministrar um brilhante curso, tendo este sido muito elogiado”, disse Ricardo Carreira.

No nordeste brasileiro, 62% dos empreendedores auferem uma renda média abaixo de U$ 600,00 por mês, apenas 4,8% tem curso superior completo e 45,2% não completaram o primeiro grau. Quanto à questão da inovação, é possível constatar que a quase totalidade dos empreendimentos iniciais brasileiros apresenta baixíssimo potencial inovador. Em 98,8% dos casos, o produto não é novo para ninguém. Em 99,5%, a tecnologia existe há mais de cinco anos e em 98,6% os consumidores estão apenas no Brasil.

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