Ministros calam sobre situação em presídios para não incomodar Sarney
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Da coluna do Cláudio Humberto
Pisando em ovos para não chatear o cacique José Sarney (PMDB), o tão corajoso ministro José Cardozo (Justiça) – que já chegou a admitir que prefere morrer a ficar preso no Brasil – silencia sobre a chacina de detentos no Maranhão. A omissão de Cardozo, que evita declarações mais fortes, não contradiz a política da pasta, que investiu em 17 anos apenas 53% dos R$ 4,3 bilhões disponíveis para melhoria das cadeias.
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Segundo dados do próprio Ministério da Justiça, o Fundo Penitenciário Nacional é contingenciado para cumprir a meta de superávit primário.
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Campeões no ranking dos piores presídios, os governos de Roseana Sarney (PMDB-MA) e Tarso Genro (PT-RS) querem saber é das urnas.
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A sempre falante Maria do Rosário (Direitos Humanos) também se calou sobre a decapitação de presos. Só voltou de férias ontem.
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O presidente do STF, Joaquim Barbosa, mandou, em 20 de dezembro, uma equipe de juízes para apurar mortes nos presídios do Maranhão.
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