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Maranhão é líder no ranking de mortalidade prematura

Lançado por Roseana Sarney em maio de 2009, o programa “Saúde é Vida” não conseguiu melhorar os indicadores do estado nesta área

Lançado por Roseana Sarney em maio de 2009, o programa “Saúde é Vida” não conseguiu melhorar os indicadores do estado nesta área

Dados de relatório do Tribunal de Contas da União, (TCU) com um diagnóstico da saúde no país indicam que o estado é que tem o maior percentual de óbitos entre as pessoas mais jovens

Do site Maranhão da Gente

O indicador usado para definir estatísticas relacionadas a estes dados é denominado (AVPV) indicador “Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP)”, que é obtido pela multiplicação do número de óbitos de cada faixa etária pela quantidade de anos restantes até os 70 anos.

Em relação a este indicador é grande a disparidade entre os estados brasileiros. Santa Catarina, que tem a menor quantidade de mortes prematuras por 100.000 habitantes do país, é listada no relatório com um total de 5. 255 para cada 100.000 pessoas residentes no estado.

O Maranhão, que lidera este indicador, registra quase o dobro de Santa Catarina com um total de 10.366 mortes prematuras para cada 100.000 habitantes. Os dados que constam no relatório do TCU têm como fonte o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Hospitais fechados

Um dos fatores que contribui para o alto índice de mortalidade prematura no Maranhão é a carência da rede hospitalar do Estado. O programa “Saúde é Vida”, anunciado pela governadora Roseana Sarney como o maior investimento em Saúde no país até agora não conseguiu atingir a promessa de construção de 72 hospitais.

O programa foi anunciado desde 2009, quando o governo do Estado garantiu inclusive através de outdoor que entregaria as 72 unidades até o final de 2013. Entre os hospitais que foram entregues pelo programa, alguns estão fechados, a exemplo da unidade de Zé Doca.

Semana passada, o site Maranhão da Gente divulgou a denúncia do fechamento do hospital daquela cidade, feita pelo deputado estadual Othelino Neto (PCdoB). Em 2013, o programa “Profissão Repórter”, da Rede Globo veio ao Maranhão e constatou que na cidade de Paulino Neves, um dos hospitais inaugurados pelo programa não funciona pela falta de médicos.

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