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A Saúde britânica de Ricardo Murad: Maranhão deve 8 milhões a saúde do Piauí

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Mais uma dificuldade aos maranhenses criada pelo Secretário Estadual da Saúde do Maranhão, Ricardo Murad. A Secretaria Municipal de Saúde de Teresina ameaça suspender o atendimento médico de pacientes com câncer oriundos do Maranhão. A medida pode ser necessária caso o Governo maranhense continue a descumprir o acordo de pagamento à Prefeitura de Teresina, pela realização de consultas e outros procedimentos médicos de pacientes maranhenses.

“Estamos fazendo, através do Ministério da Saúde, um novo pacto. Iremos ainda esse mês ao Maranhão discutir esse assunto. Mas se isso, de fato, não der certo, não temos outra saída a não ser fechar fronteiras”, confirmou o secretário Municipal de Saúde, Noé Fortes(foto). 

De acordo com o pacto, firmado em 2010, entre secretarias de Saúde do Piauí e do Maranhão, juntamente com as prefeituras de Teresina e de municípios localizados no Leste maranhense, os hospitais da capital piauiense devem oferecer tratamento aos pacientes do Estado vizinho, enquanto que o Governo do Maranhão fica obrigado a restituir os recursos utilizados nesses atendimentos. O problema é que o pagamento referente ao tratamento de pacientes com câncer deixou de ser feito há alguns meses e a dívida já está próxima de R$ 8 milhões.

Na semana passada, o Ministério da Saúde marcou reunião entre representantes da Prefeitura de Teresina e Governo do Maranhão, em Brasília, para discutir o assunto. No entanto, nenhum representante do estado do Maranhão compareceu. “Vamos priorizar urgência e emergência, mas o que for consulta eletiva, não poderemos mais atender. Não temos mais condições financeiras”, explicou Noé Fortes.

Teresina recebe, todos os meses, pelo menos 3.500 pacientes em tratamento contra o câncer. Desses, cerca de 500 são oriundos do Maranhão. “Precisamos que o Ministério da Saúde provoque uma nova reunião, para que a gente possa ir a São Luís conversar com eles. Para que possamos ter um novo pacto para atender quem for possível, porque não temos condições de atender todos os pacientes do Maranhão”, finalizou. (Com informações do blog do Elias Lacerda e portal O Dia)

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