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Lucro do Porto do Itaqui saltou de R$ 307 mil para R$ 68 mi na gestão Dino

Visto como um dos portos mais atrasados da América Latina, até 2014, o Porto do Itaqui deixou de ser um cabide de emprego a pagar pequenas fortunas para o então governo de turno, para bater o recorde em movimentação já outubro em do ano passado, quando registrou a movimentação de 18,6 milhões de toneladas, índice 26% superior ao mesmo período de 2014.

A expectativa de lucro esperada pelo governo passado para o Porto, era de modestos R$ 307 mil. Ao final de 2015, a Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária) registrou lucro de R$ 68 milhões.

O resultado surpreendente não se tornou real por um milagre. Em pleno ano de crise fiscal, o governo do Maranhão tomou a decisão de colocar o Porto do Itaqui no Centro do Plano de Desenvolvimento do estado.

As mudanças começaram com medidas para dar mais eficiência e otimização dos procedimentos portuários, com redução de 60% no tempo médio de espera de navios, passando de 85h em 2014 para 54h em 2015.

A nova administração da Emap, também tomou a decisão de suspender bônus sobre salários de presidente, diretores e gerentes. Apenas essa medida, gerou economia de R$ 1,5 milhão nos cofres da instituição.

No início de 2016, o governador Flávio Dino anunciou o Plano de Desenvolvimento do Porto com aporte de investimentos públicos e privados no valor de R$ 1,35 bilhão até 2017, resultado da reestruturação e consequente aumento de interesse comercial nas atividades portuárias maranhenses.

Por que o grupo Sarney quer tirar o Porto do Itaqui dos maranhenses?

Diante dos resultados positivos para o Estado, o Porto do Itaqui virou alvo de duas marcas registradas do grupo Sarney: cobiça financeira e ambição política.

O grupo Sarney pulou do barco do PT pouco antes da queda da presidente Dilma Rousseff. Alojados no governo temporário de Temer, eles querem colocar as mãos num dos maiores complexos portuários do país após a reestruturação promovida na Era Dino.

O segundo motivo, claro, é a tentativa de prejudicar o governador do Estado. Os Sarneys sonham em voltar ao poder em 2018 e não medem esforços para deixar o Maranhão aos farrapos para usar como discurso contra o atual governador.

Analistas do setor acham pouco provável que o Porto do Itaqui saia da responsabilidade do governo do Estado, sobretudo num momento em que ele gera lucros. Mas as especulações servem como exemplo para mostrar o que o grupo Sarney, turbinado com o poder artificial do governo Temer, podem ser capazes.

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