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A ligação de Schahin, novo delator da Lava Jato, com Sarney

Antes de se associar ao PT no esquema do petrolão, o Grupo Schahin era conhecido por sua relação com o PMDB, especialmente com o clã Sarney.

Prova disso é que a Agropecuária Alto Turiaçu, que Salim Schahin usou para simular a compra de embriões de gado de José Carlos Bumlai, teve por muitos anos como sócio-administrador Claudio Donisete Azevedo, que foi secretário de Agricultura de Roseana Sarney.

Azevedo é liderança reconhecida nos setores de siderurgia e pecuária, tendo comandado vários sindicatos patronais locais, sempre sob a benção do patriarca José Sarney.

O empresário Salim Schahin, acionista do Grupo Schahin, afirmou, em depoimento de delação premiada, que o contrato que o grupo assinou com a Petrobras para operar o navio-sonda Vitória 10.000 foi uma compensação do perdão de uma dívida que o PT tinha com as empresas do grupo. O contrato com a Petrobras foi assinado pela Schahin em 2009 no valor de US$ 1,6 bilhão, sem licitação. No depoimento de delação premiada, o empresário afirmou que a dívida que seria do PT com o Banco Schahin nunca foi paga mas foi perdoada no mesmo ano em que o grupo assinou o contrato de operação do navio-sonda com a Petrobras.

De acordo com a delação do empresário, em 2004, o Banco Schahin emprestou R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, que disse que o dinheiro era para o PT. Com informações de O Antagonista.

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