JP de ‘cara nova’
Lançado na última quinta-feira, com o objetivo de inovar e atrair cada vez mais o seu leitor, o novo visual gráfico do Jornal Pequeno foi muito bem recebido. Os avanços tecnológicos são imprescindíveis para um veículo que quer se modernizar. No entanto, é preciso sempre estudar ideias para que aquela identidade não se perca diante das inovações. E é nessa direção que caminhamos e que pretendemos atingir o leitor do JP. Nossos agradecimentos à Sofia Comunicação, agência responsável pelo novo projeto, e também aos diagramadores do JP, que contribuíram para o novo layout.
Ainda na quinta-feira – 1º dia da edição com seu novo formato -, a equipe do JP recebeu o seguinte e-mail:
Parabéns, família JP!
Surpreso, li a edição do Jornal Pequeno de ontem apresentando/presenteando – sem alarde – aos seus milhares de leitores um novo, bonito e funcional projeto gráfico-editorial.
Para quem conhece e acompanha o JP, uma publicação genuinamente maranhense, desde a infância, é sempre prazeroso compartilhar e parabenizar seus editores pelas mais recentes transformações gráfica, adequando-se, necessariamente, aos avanços tecnológicos do ramo.
Passei parte de minha infância e fase adulta lendo o noticioso produzido, resistentemente, no processo industrial linotipo, até em respeito à tradição de seu ilustre fundador, o confrade José Ribamar Bogéa.
Mas, o mercado evoluiu tecnologicamente e a transformação da produção industrial para o processo off set foi inevitável. Com ele, não demorou e o JP também aderiu à impressão em policromia, até chegar à opção online, com o advento da internet.
Igualmente merece aplausos, os idealizadores e editores do conteúdo noticioso, agora mais substancioso, muito bem distribuído e mais fácil para uma leitura agradável. Não obstante toda essa mudança visual, a principal característica/simbolismo que marcou as comemorações dos seus 50 anos da publicação, não foi alterada.
No cantinho da página principal, mais precisamente, do lado esquerdo da logomarca do JP, lá permanece, cobrindo a “cabeço da letra ó”, a inseparável boina do saudoso, inesquecível e querido Ribamar Bogéa, das paródias picantes/oportunas e do cafezinho noturno do abrigo da João Lisboa.
E como conta um trecho de sua história: “O Jornal Pequeno, ainda em seus primórdios fez história, porque surgiu na condição de único órgão de imprensa conceitualmente apartidário, fora de todas as propostas e propósitos políticos vigentes. Colunas como ” O Mundo em Poucas Palavras”, “Defendendo o Nosso Povo”, “Coisas que Acontecem”, “Língua de Trapo”, “No Cafezinho”, “Dicionário do Povo”, criaram uma nova linguagem jornalística, inusitada mesmo para aqueles tempos”.
(João Nepomuceno – Jornalista, servidor público, atualmente integrando a equipe da assessoria de comunicação da Defensoria Pública estadual).
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