O jornal O Estado do Maranhão tratou hoje de desmentir, na sua principal coluna política, a governadora Roseana Sarney. Segundo o pasquim da família Sarney, os anúncios de Roseana de que os secretários Max Barros (Infra-Estrutura) e Luís Fernando (Casa Civil) seus candidatos nos pleitos de 2012 e 2014 não passam de factóide da oposição.

Diz o matutino dos Sarney’s na edição desta terça-feira (13): “… Trata-se da artimanha de misturar as eleições municipais de 2012 com o pleito geral de 2014, como se decisões tomadas para eleger prefeitos estivessem diretamente ligadas à corrida às urnas para o Palácio dos Leões, daqui a três anos. Sem muito que vislumbrar no horizonte político, alguns chefes oposicionistas montaram e soltaram o factoide segundo o qual a governadora Roseana Sarney já teria definido nomes para o pleito majoritário de 2014. O factoide contraria frontalmente a realidade...”

Seria cômico se não fosse trágico. Prova inconteste de que o jornal já misturou há muito tempo o conceito das palavras verdade e mentira, chegando muitas vezes a se convencer da própria mentira publicada como se fosse verdade, algo típico da família que comanda o pasquim, disse assim a governadora Roseana Sarney durante a solenidade de inauguração, no dia 30 de agosto, da UPA do Parque Vitória:

“Eu e o Luis Fernando trabalhamos no mesmo prédio (Palácio dos Leões), mas ele fica no terceiro andar. Quem sabe ele não pode descer para o segundo andar”, afirmou Roseana. A alegoria linguística usada pela governadora (e olha que ela não é muito boa nisso, deve ter passado a madrugada anterior ensaiando a frase em meio há uns goles e cartadas) deixou clara preferência pelo seu secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando, para ser seu sucessor e candidato a governador em 2014.

Ou seja, não dar para entender como o editor do Estado do Maranhão chegou a conclusão de que tudo não passou de uma armação da oposição, mesmo não estando nenhum deles no momento das declarações extemporâneas de Roseana no evento. A não ser que ele quisesse dizer que baixou o espírito dos Tavares, Pereiras ou do Dutra na governadora e que ela, não estando, portanto, em sã consciência, não sabia o que estava fazendo (falando). Vou te contar, o descaramento é muito grande. É debochar da inteligência dos leitores…!!!