João Castelo esclarece o episódio da meia-passagem
Texto abaixo publicado originalmente na edição do dia 25 de setembro de 2008 do Jornal Pequeno
O candidato a prefeito, João Castelo (PSDB), esclareceu, na noite de ontem, o episódio da meia-passagem, ocorrido no dia 17 de setembro de 1979, há 29 anos quando ainda era governador do Maranhão. Ele reiterou, mais uma vez, que nunca mandou bater em estudante e que, na data, estava em São Paulo com o ministro Mário Andreazza. Segundo ele, houve, na época, omissão do prefeito biônico Mauro Fecury e o exagero da ação policial.
Castelo esclareceu que, quando retornou de São Paulo, iniciou o diálogo com a classe estudantil e, dias depois, anunciou a aplicação da meia-passagem em São Luís. Outra ação de Castelo foi demitir o prefeito biônico, Mauro Fecury, pela omissão. O candidato disse que sempre trabalhou a favor do jovem e lembrou que criou a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), que formou milhares de pessoas no Estado, implantando, inclusive, o primeiro restaurante (bandejão) grátis.
“Em respeito ao jovem de São Luís, trago uma proposta diferente para o programa de hoje. Uma reflexão sobre o episódio da meia-passagem, do qual você só conhece apenas uma versão distorcida, mas não a verdade. O assunto sempre volta quando os adversários não encontram outra maneira de tentar evitar que o desejo do povo ganhe as ruas”, disse João Castelo que decidiu romper o silêncio, no horário eleitoral, e esclarecer o episódio, explorado de forma distorcida e pejorativa em tantos anos pelos opositores.
Castelo lamentou o uso maldoso e político do episódio com o claro objetivo de confrontá-lo com os estudantes. “Naquela época, o movimento estudantil encontrou na prefeitura total insensibilidade. Nunca mandei bater em estudante. No dia, não estava nem aqui”, frisou.
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