Investigado na Lava Jato, Sarney está na mira da Receita Federal por sonegação fiscal
Alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), um deles por ter recebido R$ 18 milhões em propina da estatal Transpetro, José Sarney vai ser alvo de mais uma sondagem no âmbito da Lava Jato, dessa vez pela Receita Federal.
O ministro relator da Operação no STF, Edson Fachin, cedeu à Receita, documentos e provas que fazem parte das investigações contra Sarney e outros políticos. O objetivo é verificar se Sarney cometeu infrações tributárias. Ou seja, saber se o “Bigode” ou “Grande Chefe” – codinomes de Sarney nas planilhas da propina da Odebrecht – vinha sonegando impostos enquanto recebia dinheiro ilícito da empreiteira.
Ao todo, a Receita pediu o conteúdo de 13 investigações e uma ação cautelar que estão na Suprema Corte. A ação cautelar listada tem três alvos: os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros e o ex-presidente José Sarney, todos do PMDB e aliados diretos do presidente Michel Temer.
Além dos R$ 18 milhões, Sarney é suspeito de ter recebido R$ 800 mil em repasses ilegais da construtora em obras da Ferrovia Norte-Sul, que está inconclusa e há pelo menos 30 anos é envolvida em escândalos de concorrência no processo licitatório.
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