Intransigência de ocupantes do Cintra afasta entidades
A intransigência de um pequeno grupo de estudantes que ocupou o Centro Integrado Rio Anil (Cintra) conseguiu a antipatia da comunidade escolar e até das entidades ligadas aos direitos humanos, que participaram das negociações comandadas pela Secretaria de Estado da Educação.
Desde o início da ocupação, o Governo do Estado tem mantido diálogo permanente, buscando saída que permita a normalização das aulas na instituição. No entanto, apesar do compromisso assumido com o governo e as entidades da sociedade civil, os manifestantes voltaram atrás e descumpriram o acordo para que a escola fosse desocupada nesta terça (22).
O descumprimento do acordo deixou insatisfeitas entidades, como Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Defensoria Pública do Estado (DPE), Defensoria Pública da União (DPU), Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Pe. Marcos Passerini, Conselhos Tutelares, Conselhos Estaduais de Defesa da Juventude.
Como a ocupação está resumida às dependências do anfiteatro da escola, as aulas recomeçaram nesta terça. As reivindicações feitas pelos ocupantes foram atendidas pela Seduc, que permanece aberta ao diálogo.
Todos entendem a pertinência das reivindicações que constam da pauta nacional do movimento. Contudo, não é razoável que a comunidade escolar seja prejudicada por insistência ou intransigência de um pequeno grupo de manifestantes, que atropela compromisso assumidos por si mesmos.
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