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Informe JP – Sarney ajudou Eike

Por Oswaldo Viviani – A primeira ação da PF que teve como alvo o megaespeculador Eike Batista – preso na manhã de ontem (30) pela Operação Eficiência, da PF, ao chegar de ‘viagem de trabalho’ em Nova York – ocorreu em julho de 2008. Batizada de ‘Toque de Midas’, a operação, que fez busca e apreensão na casa de Eike no Rio, investigou a licitação fraudulenta na concessão da ferrovia entre a região mineradora (rica em manganês e ferro) da Serra do Navio e porto de Santana, ambos no Amapá, para a MMX Logística (do grupo EBX), um dos muitos projetos aventureiros do empresário.

A concessão logo provou ser apenas mais uma jogada especulativa de Eike: foi vendida, em 2008 mesmo, para a mineradora britânica Anglo American. Em 2013, a indiana ZaminFerrous assumiu a concessão da ferrovia. Como no Maranhão, Eike ‘pousou’ em solo amapaense graças aos apoio de José Sarney (PMDB), então senador pelo estado, a quem o ex-bilionário destinou doações generosas (assim como à filha dele, Roseana) em várias campanhas eleitorais.

Na época em que a licitação suspeita da concessão da ferrovia foi vencida por Eike, o ministro de Minas e Energia era Silas Rondeau (indicado por Sarney) e quem estava à frente do governo do Amapá era Waldez Goés (igualmente muitíssimo ligado ao ex-senador maranhense). Na época da ‘Toque de Midas’, Eike Batista também estava em ‘viagem de negócios’ em Nova York.

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