Informe JP
Fora de tempo
Quem assistiu ao discurso do senador José Sarney no evento da Batuque Brasil, na Cohama, no início da noite de terça-feira, ficou perplexo com o ódio e rancor destilado pelo ex-presidente.
Em determinado momento do discurso, Sarney desceu o nível; disse que todos os políticos do Maranhão passaram por suas mãos e que os que fazem oposição só não lamberam seus pés porque ele não mandou.
Para completar, chamou Flávio Dino de “barriga de desembargador”, e, ao final, ainda fez charme com o mulheril: “estou velho, mas admiro as moças bonitas que aqui estão”.
Diante do discurso rancoroso do ex-presidente, o deputado Othelino Neto disse que Sarney perdeu a noção do tempo, e que “já deveria ter se aposentado”.
Para Othelino, “Sarney entrou no desespero porque está vendo o império ruir com o desprezo que o povo maranhense está dando ao seu candidato ao governo”.
O troco
Diz o dito popular que Deus fez o mundo redondo para que as pessoas possam se reencontrar algum dia. Com Gastão Vieira e Raimundo Monteiro foi exatamente isso que aconteceu. Quis o destino que o deputado federal do PMDB pedisse à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, em 2006, que solicitasse ao Tribunal de Contas da União auditoria especial nos convênios firmados entre Superintendência Regional do Incra-MA, comandada pelo presidente do PT, e entidades não governamentais.
Segundo o relatório encaminhada pelos técnicos do TCU à Comissão de Fiscalização, procedida a investigação, ficou constatada uma série de irregularidades que acabaram levando à desaprovação das contas do então superintendente Raimundo Monteiro e sua inclusão na relação dos políticos ficha suja impedidos de disputar as eleições 2014.
Monteiro tenta reagir apresentando recurso contra a decisão da corte superior; agora, segundo analistas políticos, com a nítida intenção de prejudicar a candidatura de Gastão Vieira, pois enquanto não for julgado o recurso a chapa da coligação Pra Frente Maranhão estará sub judice.
Imposição
Parlamentares comentavam, ontem, em conversa descontraída com jornalistas que cobrem o Poder Legislativo, que a indicação do ex-secretário José Antônio Heluy para primeiro suplente da chapa de Gastão Vieira teria sido na base do quero, mando e posso da governadora Roseana Sarney.
Para Marcelo Tavares, por exemplo, acostumada a passar por cima de tudo, inclusive das leis, a governadora, para decepção de Raimundo Monteiro, teria mandato colocar José Antônio na chapa, o que teria motivado o presidente do PT a recorrer da decisão do TSE.
Cachimbo da paz
Depois do ‘arranca rabo’ no comício no município de Vitorino Freire, os deputados Stênio Resende e Roberto Costa trocaram um apertado abraço, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa, para mostrar que a paz voltou a reinar entre eles.
Os dois se encontraram ao lado da Mesa Diretora da Casa para que todos os parlamentares e expectadores da galeria pudessem observar o clima de confraternização entre os dois governistas que quase vão às vias de fato durante ato público na terra de César Bandeira e Juscelino Resende.
Disputa íntima
O deputado Roberto Costa e o vereador Fábio Câmara, ambos candidatos a deputado estadual pelo PMDB, travam uma guerra surda nos bastidores da eleição para ver quem é o mais bem votado em São Luís.
Rompidos politicamente há bastante tempo, Costa promete dar um banho em Câmara, que tem comentado aos mais próximo que seu grande objetivo é concluir o pleito na frente do adversário.
Greve de advertência
A Polícia Civil deu início, hoje, à paralisação de 48h em protesto contra o não cumprimento de acordo firmado entre Governo do Estado e a categoria, que inclui, entre outras reivindicações, a não implantação da Gratificação de Dedicação Exclusiva e melhor estrutura para o desenvolvimento da atividade policial.
Às 07h, a categoria estará reunida em frente ao Plantão Central da Rffsa, como forma de mobilização da sociedade, mas já está agendada nova data de paralisação, nos dias 24, 25 e 26 de setembro.
Violência e medo
“O cidadão de bem não pode conviver com o medo de sair de casa por causa da violência”. Desta forma, a deputada Eliziane Gama (PPS) destacou a preocupação com os números crescentes de violência em São Luís e no Maranhão durante pronunciamento na manhã desta quarta-feira (17).
“Venho a esta tribuna indignada e revoltada, porque não é a primeira vez, e infelizmente, não será a última, porque é lamentável dizer que cada dia há um dado, uma família chorando a morte do seu ente querido, e infelizmente não há apresentação de um programa à altura do para combater a violência neste estado”, enfatizou.
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