Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (29) para tratar da problemática do lixo existente em São Luís, proposta pela vereadora Bárbara Soeiro (PMN), o líder do governo, vereador Honorato Fernandes (PT) disse que será disponibilizada, até maio de 2014, uma nova área para o recebimento de resíduos orgânicos.

“O que existe hoje é um aterro controlado, que tem uma área de apenas 64 hectares. Até 2014 haverá um novo local de recebimento desses resíduos”, disse Honorato Fernandes.

Além disso, entre outras ações que a administração municipal implementa nesse quesito, o líder do governo elencou a repactuação da PPP (Parceria Público-Privada) celebrada na gestão anterior na área de limpeza, com uma redução de 24% do valor; o processo de instalação de 20 pontos de coleta seletiva e três galpões; e a inclusão de mais 400 pessoas para a coleta do lixo na capital.

Gafe de Câmara

Na tentativa de criticar o atual prefeito, o líder da oposição, vereador Fábio Câmara (PMDB) quis atribuir à gestão municipal a responsabilidade quanto à fiscalização da água de lastro, líquido recolhido nos oceanos de todo o mundo e armazenado em tanques nos porões dos navios e que tem o intuito de dar estabilidade às embarcações quando elas estão navegando sem cargas, mas que em contrapartida, ameaça o ecossistema, podendo causar grave desequilíbrio marinho.

Câmara, que já havia sido advertido por Honorato sobre o equívoco, acabou sendo desmentido por ambientalistas presentes à audiência pública, os quais afirmaram que tal procedimento hoje em São Luís fica a cargo da Marinha. Fábio teve que ficar em silêncio também quanto a ausência de representantes do governo estadual no evento.