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Há muito tempo, uma eternidade, o Maranhão ficou sem governo

Sarney e Roseana

Se a cidade de São Luís está “há muito tempo sem prefeito”, conforme palavras do ex-senador José Sarney, o Maranhão passou também muito tempo, uma eternidade – mais de quatro décadas – sem governo.

Em quatro mandatos da filha, Roseana Sarney, e de aliados, o estado comandando pelo grupo político de Sarney padeceu com atraso, retrocesso, miséria e destruição, resultado das administrações desastrosas do clã. Nesse longo tempo de desgoverno, Roseana deixou 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês).

Foi tempo de calamidade, dor e muito sofrimento o período nefasto em que a oligarquia Sarney esteve no poder. O povo padeceu nas mãos de governos corruptos marcados pela ineficiência e descompromisso com as causas sociais.

Roseana e aliados do grupo Sarney deixaram um extenso passivo negativo: 64% da população passando fome; as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão; apenas 6,5% dos municípios maranhenses com rede de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis).

O Maranhão tinha, em 2012, governado por Roseana Sarney, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e ainda altas taxas de mortalidade infantil.

Nesse tempo, o Maranhão viveu seus piores momentos, foram dias maus de fome, insegurança, desemprego, ciclo aterrorizante encerrado com a saída de Roseana em 2014 e a derrota do seu candidato ao governo para o comunista Flávio Dino.

Os tempos hoje são outros, novos, auspiciosos, ainda difíceis, de grandes lutas e imensas dificuldades, porém com o horizonte otimista alicerçado nas mudanças de práticas e atitudes impostas pelo atual governo. Agora é questão de tempo para que a herança maldita deixada por Sarney (fardo que ele tenta esquecer atribuindo o fracasso a outros) fique para trás.

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