Quem vê a educação hoje do Maranhão pagando o maior salário para os professores do Brasil não sabe pelo que eles passaram em governos passados para garantir seus direitos. Diferente de Flávio Dino, que valoriza a estrutura educacional em todos os seus níveis, o governo Roseana Sarney maltratou muito os docentes do estado.

Há exatamente sete anos, no dia 18 de maio de 2011, professores da rede pública do Maranhão encerravam uma das maiores greves da história da categoria no estado. Foram 78 dias de lutas contra a tirania e opressão do governo Roseana, que maltratava os docentes na época.

Apesar da grande maioria das exigências dos professores não terem sido cumpridas, mesmo com a greve, eles decidiram dar fim ao movimento. A Praça Dom Pedro II, em frente ao Palácio dos Leões, contou com centenas de docentes que lutavam pelos seus direitos.

Para encerrar as atividades do acampamento montado na frente do Palácio dos Leões, foram queimados caixões que simbolizam o governo Roseana. Em seguida houve tiros de foguetes e a entoação de músicas ícones da luta de resistência dos 78 dias contra o “melhor governo da vida” de Roseana Sarney.

A resposta dos professores e do povo do Maranhão para o descaso do regime oligárquico com a educação veio nas urnas, em 2014, com a derrota do clã depois de 50 anos de domínio.