As declarações do presidente em exercício do PMDB, Remi Ribeiro de que o partido não apoiará a reeleição do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior reforça a tese de que a legenda sarneisista tem duas alternativas: marchar com a candidatura de Eliziane Gama (Rede) ou apoiar o deputado licenciado Neto Evangelista (PSDB).

Essas são as alternativas principais do grupo Sarney, via PMDB, para chegar ao comando do Palácio La Ravardière. Na outra ponta, está a candidatura da vereadora Rose Sales (PV), que conta com o apoio de outra parcela da oligarquia, formada pelos deputados Sarney Filho e Adriano Sarney.

Nesse aspecto, da afirmação proferida por Remi Ribeiro, chega-se às seguintes conclusões:

O clã Sarney não apoiará Edivaldo, candidato oficial do governador Flávio Dino; a ponte da oligarquia com Eliziane Gama foi refeita, haja vista as últimos gestos de apoio a ela dados por próceres sarneisistas; e, caso não vingue o acordo com Gama, o deputado Neto Evangelista seria outra opção, uma vez que o tucano nunca fez oposição ferrenha ao grupo Sarney, quando deputado fez gestos ao governo Roseana e chegou a se aproximar do clã quando Luis Fernando era pré-candidato a governador.

Estes, portanto, são os caminhos do que restou da turma sarneisista, restando optar por aquele que for mais viável. E neste momento aponta para Eliziane Gama, basta somete ela expor em público o acordado que sempre manteve com a oligarquia no subterrâneo.