Greve de professores em Bom Jardim tem apoio do SINDJUS/MA
O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (SINDJUS/MA) manifestou solidariedade aos professores de Bom Jardim, em greve desde o dia 27 de abril. O SINDJUS/MA é a favor de todo movimento dos trabalhadores em prol de condições dignas de trabalho e remuneração condizente.
Como forma de apoio ao movimento paredista, o presidente do SINDJUS/MA, Aníbal Lins, que é também primeiro secretário nacional da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil participou de reuniões com os professores. Lins lamentou que a prefeita tenha rebaixado o nível do debate com os professores que estão em greve os quais ela classifica de “mercenários”. “Não podemos admitir que uma pessoa escolhida pela população trate os professores dessa forma em vez de priorizar a abertura de negociação e restabelecer o diálogo com a categoria”, criticou o sindicalista.
O secretário de comunicação do SINDJUS/MA e secretário – adjunto para assuntos econômicos e de tecnologia da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Artur Araújo Filho, também esteve na cidade para prestar assessoria na organização do movimento sindical e prestar solidariedade ao movimento paredista. “A luta dos professores municipais de Bom Jardim é mais do que justa uma vez que a educação é o único caminho para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Não se faz uma educação de qualidade com professores mal remunerados e condições estruturais das escolas precárias”, afirmou.
Artur Araújo Filho na comapnhia das diretoras do SNIPROBEM, a esquerda Elizângela Rodrigues(presidente), a direita Regiane(professora grevista) e Ligianny Gonzaga(vice-presidente).Artur Araújo Filho na comapnhia das diretoras do SNIPROBEM, a esquerda Elizângela Rodrigues(presidente), a direita Regiane(professora grevista) e Ligianny Gonzaga(vice-presidente).
Reivindicações da categoria
De acordo com a presidente do Sinprobem, professora Elisângela Rodrigues, a categoria pede pouco mais de 13% de reajuste salarial. Com o aumento, os docentes passariam a receber R$ 1.917,78 em vez de continuar ganhando R$ 1.697,37.
Os professores do município, tentam desde dezembro do ano passado, uma reunião com a prefeita Lidiane Leite. “Tentamos conversar de todas as formas, mas ainda não tivemos uma resposta positiva”, afirmou a presidente do Sinprobem.
No domingo, dia 3 de maio, os professores emitiram uma nota de repúdio contra a prefeita Lidiane Leite, na qual questionava o destino da merenda escolar na rede municipal de ensino, a falta de material didático e a superlotação nas salas de aula e ainda a ausência de profissionais em outras localidades do município.
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