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Governo recebe famílias de detentos por duas vezes

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Por duas vezes ao longo desta quinta-feira (29), um grupo de mulheres, se dizendo representantes dos presidiários, foram recebidas dentro do Palácio dos Leões. Como em todas as ocasiões em que ocorre uma manifestação em frente à sede do governo, as portas do Palácio foram abertas e houve reunião com a ouvidoria.

Primeiro pela manhã, um grupo de representantes das familiares foi recebido por três horas. Foi marcada uma agenda semanal de reuniões com representantes do governo.

A maior parte das 100 manifestantes foi embora depois dessa primeira reunião. No entanto, uma parte pequena delas desceu para a Beira Mar e fechou a avenida. A Polícia Militar interveio para garantir a circulação de veículos. Novamente as manifestantes subiram para a Praça Dom Pedro II. E novamente foram recebidas dentro do Palácio dos Leões.

Mesmo após essa segunda reunião, o mesmo pequeno grupo, de cerca de 30 mulheres, decidiu descer e fechar novamente a avenida Beira Mar. Afinal, as esposas dos detentos queriam reivindicar e serem ouvidas pelo governo ou criar algum outro tipo de confusão?

Nota sobre reunião do Governo com comissão de familiares de apenados

Na manhã desta quinta-feira (29), um grupo de mulheres, se dizendo representante de presidiários, esteve na porta do Palácio dos Leões. Como sempre ocorre nessas situações, foi seguida a orientação do governador de uma comissão representativa dos manifestantes ser recebida para diálogo. Assim foi feito, com uma comissão de cinco pessoas, escolhidas pelos próprios manifestantes.

A reunião ocorreu durante mais de três horas, em que autoridades do Governo ouviram e responderam a todos os pontos apresentados pelos manifestantes. Quando tudo parecia resolvido, um pequeno grupo resolveu discordar da comissão representativa indicada pelos próprios manifestantes e, de modo abusivo, fechar o trânsito na Avenida Beira Mar, impedindo a circulação de ônibus com o nítido propósito de causar tumulto na cidade.

Chama atenção que os manifestantes gritavam, no momento do fechamento da Avenida, palavras alusivas às eleições municipais em andamento, em uma clara politização de suposto movimento reivindicatório.

O Governo do Estado não cederá a chantagens de criminosos, que desejam a volta de regalias e privilégios no sistema penitenciário, para lá circularem livremente com drogas, celulares e armas. Nos anos de 2013 e 2014, no governo passado, vimos o que isso significa: caos e insegurança para toda a população. Todo o sistema policial está mobilizado e, se necessário, vamos solicitar a atuação de forças federais, mas não cederemos ao terror e ao banditismo.

Mantemos, como sempre, a total disposição de diálogos sérios que contribuam para o aperfeiçoamento do sistema penitenciário, mas sem abrir mão das regras de organização e disciplina.

Governo do Estado

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