Gilmar tira da Lava Jato ações contra Lobão
Gilmar Mendes transferiu da 13ª Vara Federal de Curitiba para a Justiça Federal de Brasília duas ações penais contra os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão, do MDB.
Nos processos, eles são acusados de corrupção em contratos da Transpetro durante a gestão de Sérgio Machado, entre 2003 e 2015.
Segundo as investigações, o esquema, que envolvia Queiroz Galvão, Estre Ambiental e Estaleiro Rio Tietê, também beneficiou Márcio Lobão e o empresário Wilson Quintella Filho.
Gilmar entendeu que a Lava Jato só deve cuidar de casos de corrupção na Petrobras, mas não na subsidiária Transpetro. Considerou que, como os ex-senadores exerciam mandato em Brasília, o caso deve tramitar na capital federal.
“Os supostos pactos de injustos também foram celebrados em Brasília, razão pela qual concluo que deve ser fixada a competência da Justiça Federal do Distrito Federal”, escreveu.
O ministro, no entanto, não acolheu pedido semelhante dos irmãos Gérman e José Efromovich, também processados em Curitiba por pagamento de propina a Sérgio Machado.
Neste caso, por não ver ligação com o caso do MDB, decidiu deixar as ações deles na Lava Jato. O Antagonista
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