Fufuquinha e a arrogância do baixo clero
A representação maranhense na Câmara dos Deputados, salvo honrosas exceções, não pára de produzir piadas. A mais recente é do deputado de primeiro mandato e do baixíssimo clero André Fufuca, Fufuquinha (PP). Pois bem, ele se autointitulou intermediário do governador do Maranhão, Flávio Dino, junto ao presidente interino da República, Michel Temer. É ou não é pra rir?
Do alto de sua notoriedade política de 351º deputado mais influente da Câmara dos Deputados, segundo o ranking divulgado ontem pelo Atlas da Política, e da convivência com o notório corrupto Eduardo Cunha (PMDB), afastado do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Fufuquinha – aliado da família Sarney e partícipe do grupo que destruiu o Maranhão e o colocou o estado na miséria com os piores indicadores sociais – esbanja arrogância em se colocar como interlocutor do Executivo maranhense junto ao governo Federal.
Fosse menos pretencioso, o imberbe deputado deveria colher junto a colegas informações sobre o prestígio e respeito de que goza o governador do Maranhão, eleito em primeiro turno; eleito por diversas vezes melhor deputado federal do país e com carreira reconhecida também no Judiciário, onde chegou à presidência da Associação Nacional dos Juízes Federais e Secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
É este cabedal de conhecimento, prestígio e trânsito em todas as esferas de poder da República que assegura ao governador do Maranhão ter amplo trânsito junto ao Palácio do Planalto com a legitimidade institucional a ele conferida pelo povo maranhense.
Há nos anais da Câmara de Vereadores de São Luís frase atribuída ao ex-vereador Abdon Murad em debate com o vereador Pereirinha que cai como uma luva neste episódio protagonizado por Fufuquinha. “Deputado, Fufuquinha Vossa Excelência não passa de um Fufuquinha”.
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