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Flávio Dino e Carlos Lula falam sobre vacinação contra Covid-19 no MA

Ampliação da rede de saúde, ações de estímulo ao emprego e renda, situação da pandemia no Estado, proposições sobre a vacina e medidas para o primeiro trimestre de 2021. Estes foram alguns dos assuntos tratados pelo governador Flávio Dino, em coletiva, na manhã desta sexta-feira (18). O governador fez breve balanço da gestão e, sobre a vacina, afirmou que o Maranhão vai adquirir, caso especialistas confirmem eficácia. A coletiva foi transmitida por um pool de rádios e acompanhada por diversos de veículos de imprensa.

“Neste ano, tivemos intenso diálogo, prestação de contas e transparência no combate ao novo coronavírus. Meu reconhecimento a todos os profissionais de saúde, assim como aos servidores. O Maranhão foi o primeiro do país a liberar as atividades econômicas, em 25 de maio, para permitir a retomadas dos investimentos e gerar empregos. Se manteve o espírito de união e gratidão e só tenho a agradecer a todos”, pontuou Dino.

Na situação atual da pandemia, o Maranhão se mantém na condição de estabilidade e com ocupação de leitos – clínicos e de UTI – abaixo de 30%. “O Maranhão é reconhecido nacionalmente como um dos Estados que melhor têm enfrentado a pandemia. Temos um dos melhores desempenhos do país, com menor letalidade. Menos mortes em relação aos casos ocorridos”, destacou o governador Flávio Dino. O governo está entre os quatro estados do país nessa condição, sendo os demais Minas Gerais, Bahia e Paraná.

Flávio Dino citou as campanhas contra a vacinação, que classificou como irresponsáveis. “Temos institutos sérios tratando deste tema, a exemplo do Butantã, que tem 120 anos de atuação. Se os especialistas em vacina nos disserem que pode ser aplicada, iremos à busca”, afirmou..

Secretário de Saúde Carlos Lula tirou dúvidas sobre a vacina contra o coronavírus (Reprodução)

Na ocasião, o secretário de Estado de Saúde (SES) Carlos Lula atualizou sobre o processo de vacina. “Ao longo das últimas semanas, o Governo Federal perdeu tempo. Vários países tentaram comprar várias vacinas e o Brasil apostou em uma só. Um erro, mas infelizmente postura adotada pelo Ministério da Saúde e que, agora, estamos tentando reverter”, explica. Carlos Lula pontuou que “todo o diálogo foi feito e, agora, dependemos única e exclusivamente do Ministério da Saúde”.

Se antecipando ao cenário, o Governo do Maranhão acionou o Superior Tribunal Federal (STF), que autorizou o Maranhão a comprar vacinas, caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) seja descumprido pelo Governo Federal. Os recursos virão de orçamento do governo estadual, que já encaminha protocolos com o Butantã e outros institutos para a aquisição de vacinas. “Queremos, o quanto antes, garantir a imunização dos maranhenses”, informou o secretário Carlos Lula. A perspectiva para iniciar a vacinação é em janeiro.

Questionamento sobre o processo de vacinação, foi confirmado que haverá vacina para todos e a dinâmica inclui, entre outros direcionamentos, priorização dos grupos mais vulneráveis, articulação com prefeituras, aquisição de câmaras frias e vans refrigeradas para transporte de vacinas já garantidas aos municípios, e aumento dos pontos de vacinação.

Quanto à obrigatoriedade, foi pontuada a importância da vacinação para melhoria dos indicadores da Covid-19 e de outras vacinas. “Ter a carteira com a vacina da Covid-19, em breve, será tão importante quanto ter passaporte”, enfatizou o secretário Carlos Lula. Finalizando, o governador Flávio Dino agradeceu à sociedade, empresários, líderes religiosos, cientistas, profissionais da saúde e equipe de Governo no enfrentamento ao coronavírus.

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