Em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (19), no Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino afirmou que uma definição sobre o segundo nome da sua chapa que apoiará ao senado (o primeiro será o deputado Weverton Rocha) ocorrerá logo após o mês de abril, prazo final das filiações.

Segundo o governador, uma série de fatores pesarão sobre a decisão, entre os quais o fator político (aquele que melhor se viabilizar e aglutinar apoios) e o resultado das pesquisas eleitorais. Ele citou três nomes entre os favoritos: os deputados federais José Reinaldo, Eliziane Gama e Waldir Maranhão.

Questionado o porquê de não ter incluso o nome do seu ex-secretário de Esporte, Márcio Jardim, Flávio Dino disse que a informação repassada a ele é que o PT ainda não oficializou o seu ex-auxiliar como indicado do partido ao senado.

Dino anunciou ainda que fará uma reforma administrativa logo após o carnaval em fevereiro de 2018, uma vez que vários secretários concorrerão nas eleições do próximo ano. Entre eles Márcio Jerry (Comunicação e Articulação Política), Duarte Jr. (Procon), Marcelo Tavares (Casa Civil), Adelmo Soares (Agricultura Familiar), Márcio Honaiser (Agricultura), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Pedro Lucas Fernandes (Agência Metropolitana), Neto Evangelista (Desenvolvimento Social) e Julião Amin (Trabalho e Economia Solidária).

Quanto a vaga de vice-governador, Flávio Dino voltou a externar sua preferência pelo atual vice-governador, Carlos Brandão.

O governador ainda criticou o fato de o grupo Sarney querer se reaproximar do ex-presidente Lula mesmo tendo apoiado o impeachment de Dilma para que o presidente Michel Temer assumisse. “Eles já querem largar o Temer, aliás ele e o Sarney se merecem. Hoje o que estamos vendo é que o atual governo sofre uma Sarneyzação”, alfinetou.