O governador Flávio Dino usou as redes sociais para rebater uma série de leviandades escritas por José Sarney em seu artigo no jornal O Estado do Maranhão. O oligarca despejou todo o seu ódio com as mudanças do Maranhão em palavras carregadas de hostilidade e implicância, sobretudo com a diminuição do analfabetismo no estado.

Com o intuito de atacar o método cubano ‘Sim, Eu Posso’, que está tirando milhares de maranhenses do analfabetismo, Sarney misturou alhos com bugalhos para justificar sua indignação em ver o povo do Maranhão, que passou 50 anos nas suas rédeas, ter a oportunidade de ler e escrever.

“O poderoso chefe do grupo Sarney anuncia hoje que querem acabar com programas de alfabetização de adultos, por serem uma ‘ameaça à propriedade’. Enquanto isso, nós desejamos ver mais gente sabendo ler e escrever. Eles querem escravos, nós queremos liberdade”, disparou Dino.

O governador lembrou que com o clã Sarney no poder, a taxa de analfabetismo era de 20%. “Conosco caiu para 16%. E vai continuar caindo, se Deus quiser”, pontuou.

Para Dino, o “artigo jornalístico perpetrado pelo poderoso chefe Sarney demarca bem a diferença entre governar pensando em privilégios e riquezas e governar pensando em direitos para todos”.

No artigo que expõe o aborrecimento de Sarney com as mudanças e o cumprimento das leis no Maranhão, o oligarca ainda reclamou que os nomes dos seus familiares estão sendo tirados de repartições públicas.

“Sobre a reclamação do artigo contra a retirada de nomes da família Sarney em centenas de prédios públicos, informo que se trata de mero cumprimento de lei, como orientou o Ministério Público Federal e a Procuradoria Geral do Estado”, detonou Flávio Dino.

Se pensar em escrever outro despautério desses, José Sarney tem que analisar bem para não ser confrontado com as verdades como foi neste caso.