Flávio Dino destaca sua lealdade a Lula e Dilma e Weverton fala de oportunismo de “lulistas de uma hora para outra”
Durante encontro do ex-presidente Lula com o PT e movimentos sociais do Maranhão nesta sexta-feira (20), o senador Weverton criticou o ‘lulismo de oportunismo’ e lembrou da sua luta contra o impeachment da ex-presidente Dilma e a prisão de Lula.
“Nós continuamos no mesmo lugar da história, do mesmo lado da história, sem nenhum tipo de oportunismo, e sem querer virar lulista de uma hora para outra. O nosso lado é lado que sempre tivemos, do lado dos trabalhadores, dos sindicatos e da luta”, afirmou Weverton, lembrando que representou o ex-juiz Sérgio Moro na Justiça denunciando a sua parcialidade no julgamento de Lula e entrou no STF contra Eduardo Cunha para não prejudicar a presidente Dilma durante a votação do impeachment.
O governador Flávio Dino também fez um discurso destacando a expressão lealdade e fazendo um retrospecto da sua luta na defesa de Dilma e Lula.
“Lealdade exige uma atitude só, não pode ter duas caras, é uma só, ter nitidez, clareza e coragem. (…) O último governador que visitou a Dilma na Alvorada, o último governador que almoçou com ela no Alvora, e quem esteve na trincheira de resistência de manhã, de tarde e de noite foi o governador do Maranhão, todos os dias, todos os momentos”, afirmou.
“Eu prefiro sofrer todas as retaliações do mundo do que abrir mão da lealdade e da convicção”, completou.
Dino disse que a prisão de Lula foi um dos maiores absurdos jurídicos cometidos e frisou que esteve em todos os eventos do partido. “Participei de todos os momentos do Lula Livre, todos os momentos em que a direção do PT pediu, eu estava presente, era pra gravar vídeo eu gravava, se era pra ir a Curitiba eu ia porque eu sabia que esse absurdo em algum momento ia cair”, assinalou.
Na sua fala, o ex-presidente Lula disse que ainda não era candidato a Presidência da República, mas que aos 75 anos estava em forma. “O time do Sampaio está me convidando pra jogar”, brincou. Ainda no mesmo tom, Lula criticou a fala do presidente Bolsonaro ao chamar o governador Flávio Dino de gordo. “Isso não é verdade, nem eu e nem o Flávio somos gordos”.
Estiveram presentes no ato os deputados Zé Carlos, Birá do Pindaré, Zé Inácio, Henrique Lula, o presidente da Famem, Erlânio Xavier, os ex-deputados Haroldo Sabóia e Wagner Lago, o presidente estadual do PT, Augusto Lobato e o presidente do PT de São Luís, Honorato Fernandes.
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