Blog do Raimundo Garrone – A verdade tem que ser dita, ainda mais quando o poderio da comunicação maranhense está nas mãos de quem tenta encobrir a verdade a todo custo para tentar voltar ao poder. Flávio Dino rompeu com o ciclo de perseguição política criado por Roseana Sarney que punia os prefeitos com a falta de apoio, se recusando a fazer convênios ou parcerias institucionais.

O repasse de R$ 10 milhões assinado na terça-feira (20) pelo governador Flávio Dino para que a Prefeitura de São Luís possa reformar e ampliar o Hospital da Criança é um exemplo dessa mudança. Edivaldo sofreu com a perseguição política do governo Roseana Sarney logo que assumiu a prefeitura, com carência em várias áreas, e não houve o socorro do Estado.

A saúde foi a área mais crítica. Faltavam materiais e até comida para os pacientes dos Socorrões. Na época, quando o prefeito procurou o Estado, a resposta da ex-governadora Roseana Sarney e do cunhado dela, Ricardo Murad, foi que Edivaldo deveria entregar a gestão dos Socorrões e o repasse do SUS para o Estado.

O pedido foi negado porque feria a autonomia do município e a (péssima) forma de Roseana administrar a saúde já era conhecida. Várias outras tentativas de firmar parcerias institucionais e convênios, como na área de infraestrutura quando as fortes chuvas de março castigaram a capital, foram negadas. Os principais prejudicados com a postura de Roseana foram os maranhenses que moram em São Luís.

Os viúvos e viúvas do poder da família Sarney poderiam alegar que o apoio atual à Prefeitura de São Luís só ocorre porque Edivaldo é aliado de Flávio Dino. Mas esse argumento não vinga diante das ações do governo. Um dos primeiros grandes programas lançado por Flávio Dino é o Plano Mais IDH com ações que beneficiam justamente os maranhenses de municípios mais pobres, independente do partido dos prefeitos dessas cidades.

Apenas para se ter uma ideia, dos 30 municípios contemplados no Plano Mais IDH, 23 deles são governados por prefeitos de partidos da base do governo Roseana, sendo que cinco deles são do PMDB. Além disso, diferente de anos anteriores, o Governo tem recebido prefeitos e parlamentares, independente de partidos, para tratar de políticas públicas que beneficiem os maranhenses.