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Filho de Lobão recebia propina pelo pai, o “Esquálido”

Em sua delação, Henrique Valladares contou à PGR que foram pagos 5,5 milhões de caixa dois para o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, codinome “Esquálido”. A contrapartida era a atuação dele em favor da Odebrecht no projeto da usina hidrelétrica de Jirau.

Os pagamentos a Lobão, segundo delator, começaram em 2008. Abrangeram, ainda, a ação do ministro para favorecer a empreiteira na obra de Belo Monte.

Valladares informou que o dinheiro era repassado a filhos do atual presidente da CCJ do Senado, especialmente ao que mora no Rio de Janeiro.

“(Os pagamentos) envolviam a figura do filho dele, que mora no Rio. Na época, morava no Leme. Mas parece que cresceu na vida e está morando na (avenida) Vieira Souto.”

O filho que mora no Rio é Márcio Lobão, alvo da Operação Leviatã, na qual o nome dele já aparecia como recebedor de pagamentos realizados pela Andrade Gutierrez no âmbito de Belo Monte e de Angra 3. (O Antagonista)

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