Fernando Sarney recusou presidir CBF a pedido da família
O vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, já esteve mais de uma vez na iminência de substituir Marco Polo Del Nero no comando da entidade. Preferiu, no entanto, evitar os holofotes. Isso se deu a partir de uma decisão tomada em conjunto, com os pais, José e Marly.
O ex-presidente da República e sua esposa alertaram o filho sobre a necessidade de preservar o nome da família Sarney para as futuras gerações. Nas duas licenças de Del Nero do cargo, Fernando era, entre os cinco vices da entidade, o mais alinhado com o grupo que controla o poder da CBF.
Agora, próximo a se licenciar pela terceira vez, Del Nero está convicto de que não poderá contar novamente com Fernando. Vai de ter de recorrer a outro vice – coronel Antônio Nunes, Gustavo Feijó ou Marcus Vicente. O que representa a região Sul do País, Delfim Peixoto, não está na ‘disputa’ por divergências com o modelo de gestão da atual diretoria.
Com a repercussão do pedido de prisão contra José Sarney feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, um eventual convite a Fernando para ocupar o lugar de Del Nero, mesmo que por pouco tempo, acabaria afetando ainda mais a imagem da CBF – já desgastada por escândalos de corrupção. José Sarney está sendo acusado de tentar atrapalhar investigações sobre esquemas ilicitos na Petrobras.
Pelo estatuto da CBF, toda vez que o presidente se licencia, ele indica um dos vices como seu substituto. Fernando é o representante da entidade na Fifa e começou a exercer essa função depois que Del Nero passou a evitar viagens para o exterior, deixando claro o seu receio de ser preso pelo FBI. O presidente da CBF foi indiciado pela Justiça dos EUA, em 2015, por crimes de corrupção. (Terra)
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