Felizmente famílias tradicionais da comunidade Cajueiro não foram afetadas por reintegração
As famílias que moram na área tradicional da comunidade Cajueiro não estão no centro da polêmica envolvendo a reintegração de posse na região. Isso porque, felizmente, elas não foram atingidas pela decisão judicial.
A reintegração de posse determinada pela Justiça se refere a 11 famílias que foram para a área em 2016. Há três anos, portanto.
As que moram há décadas na área não foram e nem estão sendo alvo de pedido de reintegração de posse.
O pedido foi feito pela empresa que vai construir um porto na região – o Terminal de Uso Privado (TUP) Porto São Luís. É ela a dona do terreno.
Esse pedaço da área tinha cerca de 80 famílias, que foram para lá em 2016. Quase todas já tinham feito acordo com a empresa para sair. Restaram 11 famílias. Foram elas o alvo da desapropriação desta semana.
Mesmo com a desapropriação, elas chegaram a acordo com a empresa para receber aluguel social, cestas básicas e proposta de emprego. Elas também vão receber uma casa definitiva, que ainda será construída.
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