Família de criança nascida na Maternidade Benedito Leite elogia atendimento
“Fizemos um parto humanizado e tivemos o auxílio de um grande número de profissionais competentes, sem falar no quarto em si, que é amplo e muito bem equipado. Eu esperava mais problemas no pós-parto, mas aqui as pessoas são solícitas, pacientes, amáveis e simpáticas”. O depoimento é do professor Giordano Bruno Fonseca Coelho, de 40 anos, que acompanhou o parto da filha, Elena Fernandes Coelho, na Maternidade Benedito Leite, em São Luís, no último 19 de outubro.
O parto humanizado era um sonho de Yanne Karlen Garrido Fernandes, de 22 anos, desde que soube da gravidez de Elena. “Sempre sonhei em passar pela experiência do parto humanizado. Era um desafio pessoal parir dessa forma numa sociedade cesarista. Nunca quis um parto onde eu não fosse ouvida e respeitada e não tivesse tempo para esperar meu filho nascer na hora adequada”, comentou Yanne.
Foi então que ela soube pelas redes sociais sobre o trabalho da doula Mariana Barbosa Ferreira, que também é enfermeira e obstetra do Centro de Parto Normal (CPN) da Maternidade Benedito Leite. A unidade, da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem estimulado os partos normais com a presença de doulas cadastradas previamente.
“Recebi mensagem da Yanne e nos conhecemos. As etapas de preparação envolvem uma triagem inicial para avaliar o pré-natal, informar sobre os benefícios do parto normal, os métodos não-farmacológicos, garantir conforto emocional e físico para estabelecer uma confiança mútua, com afeto e respeito às individualidades e necessidades da mãe”, explicou Mariana.
A preparação e os encontros com a doula tiveram início no quarto mês de gestação. Yanne participou de rodas de maternagem e só decidiu realizar o parto no hospital público poucas semanas antes do final da gestação.
A coordenadora de enfermagem da Benedito Leite, Kelma Lucena, explica que o atendimento humanizado é uma prioridade da unidade que conta, especialmente, com um quarto PPP (pré-parto, parto e puerpério imediato) em ambiente confortável para deambulação, chuveiro morno, banheira, trabalho com bola suíça, musicoterapia e penumbra.
“Aqui na maternidade temos cadastradas 11 doulas com acesso ao ambiente de parto 24 horas por dia, caso a paciente queira. Além disso, realizamos rodas de conversa com gestantes que acontecem quinzenalmente em turmas de, no máximo, 20 mulheres”, destacou Kelma.
Momento do parto
As contrações vieram e Mariana foi até a casa de Yanne para acompanhá-la até a maternidade no dia 18 de outubro. O trabalho de parto durou 24h e foi acompanhado da mãe da parturiente, do marido e da avó, que pôde ver a bisneta nascer. Elena nasceu pesando 3,615 quilos e medindo 51 centímetros.
“Foi um momento mágico. Cheguei a duvidar da minha capacidade e pedi uma cesárea, em razão do cansaço, mas todos me deram forças com palavras de incentivo e muito carinho. Minha filha ainda permaneceu por cinco dias internada devido ao quadro de icterícia, o que me deixou emocionalmente fragilizada. Ainda assim, todos do hospital cuidaram de mim e essa preocupação é muito importante. Me senti o centro de atenção e amor de todos que estavam presentes lá”, finalizou Yanne Karlen.
Rodas com gestantes
As gestantes interessadas em participar das rodas de conversa podem se inscrever pelo telefone (98) 3244-4470 ou por WhatsApp, pelo número (11) 94392-6744. A maternidade fica na Avenida Jerônimo de Albuquerque, s/n, no bairro Cohab Anil I. A Maternidade Benedito Leite é gerenciada pelo Instituto Acqua.
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