Faltou energia de Lobão
Insiste a imprensa nacional ser o senador Edison Lobão um ministro preferencial da presidente Dilma Rousseff. Não parece correto. Fosse assim e a Refinaria Premium não estaria transformada em projeto pós morte da bancada federal maranhense; fosse assim e, mesmo sendo ministro das Minas e Energias, Lobão teria influência para garantir a reforma do Aeroporto Marechal Cunha Machado e a duplicação da BR-135.
Parecia premonição. Lobão veio ao Maranhão participar de uma audiência pública com figurões da Petrobrás e no instante mesmo de seu discurso faltou energia no canteiro de obras de Bacabeira. Mas energia, como demonstram sobejamente deputados estaduais governistas como César Pires, Carlos Alberto Milhomem e outros, falta mobilidade a nossos representantes na esfera federal. Falta, segundo César Pires, até vergonha na cara. E Milhomem propõe até inviabilizar indefinidamente a BR-135.
Não estamos mais na idade das ilusões. A atitude do governo federal com relação ao Estado deixa a impressão de que a presidente Dilma, por razões que a própria razão ainda desconhece, pretende se vingar de alguém no Maranhão. Talvez alguém que tenha pretendido toldar sua candidatura, talvez alguém que tenha contribuído para conturbar o exercício de seu ministério na Casa Civil do governo Lula.
O senador Sarney acena com uma audiência com a presidente para tentar sanar essas questões. Mas fica cada vez mais claro que ele não está nos planos futuros de Dilma.
Estamos sem energia. Falta energia a Sarney, falta energia a toda a bancada federal e, principalmente, falta energia a um ministro das Minas e Energias, que, na pretensão de eleger-se presidente do Senado, está sem energia para defender o Maranhão. (JM Cunha Santos)
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