Facilitar a entrada de turistas estrangeiros no Brasil só interessa aos brasileiros. Flávio Dino (presidente da Embratur, órgão responsável por promover a vinda de turistas internacionais ao Brasil) defende o fim do visto para norte-americanos chegarem aqui, diminuindo a burocracia para os dois países. É uma via de dois lados.

Com a entrada de mais estrangeiros, o turismo do Brasil cresce e aumenta a renda gerada pelo turismo. Também aumenta a quantidade de empregos gerada com a estadia em nossas cidades, nossos restaurantes ficam mais cheios, os hotéis têm maior rotatividade, qualifica-se a mão-de-obra, e tem-se mais dinheiro investido no país.

É uma questão óbvia. Com mais turistas americanos, mais dinheiro circula no país, consequentemente há mais desenvolvimento e mais pessoas se inserem no mercado de trabalho.

Em janeiro deste ano mesmo, a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos EUA, Barack Obama, se comprometeram em pouco tempo acabar com o visto obrigatório entre cidadãos dos dois países.

A flexibilização dos vistos é uma política que está sendo discutida tanto para brasileiros nos EUA, quanto para americanos no Brasil – o que já acontece na relação com a maioria dos europeus, em que só precisamos de um passaporte.

Defender o fim da burocracia no turismo internacional para que os cidadãos possam se visitar mutuamente é, portanto, mais uma demonstração de estar na vanguarda das políticas de promoção do turismo.