Imagem; blog Marco D’Eça

A candidatura da deputada Eliziane Gama ainda não conseguiu empolgar. Nem a ela, nem a seus apoiadores e tampouco o eleitorado ludovicense.

O que era para ser um grande evento neste sábado, divulgado com pompa na imprensa, com a aclamação do seu nome a prefeita de São Luís, a reunião da Rede Sustentável acabou se tornando em um ato esvaziado, morno, marcado pelo desânimo da própria Eliziane.

Nenhum membro de expressão da política local e nacional se fizeram presentes. A ex-ministra Marina Silva, maior expressão da Rede no país, não deu as caras. Outro fato que chamou a atenção foi a ausência de representantes de outros partidos. Apenas o PPS esteve representado através do seu dirigente Paulo Matos. Ninguém do governo compareceu, nem mesmo o secretário de Assuntos Políticos, Márcio Jerry.

A extenuação de Gama e a pusilanimidade da sua candidatura são reflexos dos últimos movimentos (ou da falta deles) da deputada. Isolada e debilitada, Eliziane estancou os diálogos que até então vinha mantendo com políticos e lideranças, embora não tenha conseguido agregar apoios importantes ao seu projeto – até o deputado federal José Reinaldo, um dos seus articuladores, recuou.

Vendo o prefeito Edivaldo em franca recuperação da sua gestão e ultrapassá-la nas pesquisas, certamente Eliziane Gama repensou em levar adiante a obsessão de ser prefeita da capital. Fragilizada com o desmanche da base que vinha lhe dando sustentação e da falta de apoio consistentes, o mais provável é que Eliziane aborte seu intento de chegar ao Palácio La Ravardière. Quem sabe em 2020 chegue lá.