“Este é o pior momento da história do Brasil”, diz Flávio Dino sobre crise sanitária e social
Crítico da gestão do presidente Jair Bolsonaro, o governador Flávio Dino disse que “este é o pior momento da história do Brasil” e que acredita que “os livros de história contarão isso daqui algumas décadas”.
“1.910 mortes de brasileiros em um único dia. Impossível não se emocionar. Impossível não sofrer. Impossível não chorar pensando nas famílias e partilhando a mesma dor”, lamentou Dino.
“Temos, portanto, um quadro excepcional que exige atitudes desde as mais simples, porém imprescindíveis, até às mais complexas. No caso das atitudes simples, porém vitais, sublinho mais uma vez e sempre a urgência de haver uso de máscaras pela população. Isto é um elemento central hoje”, assegurou Dino.
Ele pediu que os maranhenses não acreditem em versões disparatadas, criminosas segundo as quais o uso de máscaras faz mal à saúde.
“Mesmo que sejam altas autoridades a difundir essas falácias: não acreditem. Basta raciocinar em termos bem simples, claros. Por que os médicos e médicas, profissionais de enfermagem, da saúde quando estão nos hospitais trabalham com máscaras? Será que eles estão prejudicando a sua saúde? Eles estão protegendo a sua saúde e a dos pacientes”, disse o governador do Maranhão.
Na coletiva, o governador suspendeu, entre os dias 5 e 14 de março, festas, shows e eventos. Estabelecimentos comerciais na ilha de São Luís só podem abrir a partir das 9h e deverão fechar até às 21h. Serão ampliadas frotas de ônibus administradas pelo Governo do Estado e escolas e universidades da rede pública e privada estão com aulas presenciais suspensas.
O governador garantiu que a fiscalização nos estabelecimentos comerciais será mais rigorosa, será lançado um edital de 1.000 vagas para artistas maranhenses e o serviço público estadual presencial fica suspenso nesse período (exceto os serviços considerados essenciais).
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