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Em livro, Janot relata blefe contra Roseana Sarney

Depois que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou ter entrado armado no Supremo Tribunal Federal para matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar, aumentou a curiosidade em torno do livro de memórias de Janot, Nada menos que tudo. Esse episódio, porém, é tratado de forma genérica e sem citar nomes.

O livro, de 256 páginas, é um relato pessoal do ex-PGR com foco nos bastidores da “lava jato”.

Rodrigo Janot narra, por exemplo, um episódio envolvendo a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, após uma série de rebeliões no complexo prisional de Pedrinhas, com 60 presos mortos em 2013. Segundo o ex-PGR, uma inspeção determinada por ele constatou que o governo de Roseana havia perdido o controle do presídio. Ele relatou conversas ásperas ao telefone com a então governadora, “que adotou uma postura arrogante de questionar o relatório (da inspeção)”.

Diante disso, Janot redigiu uma petição de intervenção federal no Maranhão e deixou à mostra, bem em cima de sua mesa. A petição, porém, era um “blefe” do ex-PGR: “Joguei a carta da intervenção federal na mesa para pressionar o governo do Maranhão a tomar medidas fortes para melhorar as condições do presídio”. Com o “blefe”, ele alega ter conseguido, por exemplo, a troca da comida servida no presídio de Pedrinhas.

Depois desse episódio, Janot decidiu que focaria sua atuação como PGR na melhoria do sistema carcerário. Ele criou um plano de reformulação do sistema, batizado de “segurança sem violência”, que acabou ficando em segundo plano em razão da “lava jato”. A operação, segundo Janot”, mudou completamente sua atuação como chefe do MPF. Com informações do Conjur

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