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Em artigo, Zé Reinaldo defende nome de Rodrigo Maia para presidente da República

José Reinaldo Tavares

Com a provável saída de Lula da campanha eleitoral deste ano, ele que, apesar de tudo pelo qual vem passando, ainda está liderando as pesquisas para presidente, teremos uma forte mudança entre os candidatos. Lula com a sua força eleitoral assustava muitos dos novos pretendentes, o que não ocorrerá com a sua ausência.

Reforça esse sentimento o fato de que muitos dos atuais líderes políticos não devem concorrer, por vários motivos. Isso encoraja muitos, que, até hoje, nunca haviam se candidatado, vencedores em outras atividades, empresários, artistas, apresentadores, jornalistas, etc. a se candidatarem a vários cargos, entre os quais o de presidente da república.

Estão errados? Não. Quem sabe conseguem realizar esse sonho? Na França temos o exemplo recente do atual presidente Emmanuel Macron que não possuía mandato no legislativo e ganhou a eleição e se tornou presidente com folga. E logo depois  elegeu uma folgada maioria no Congresso Francês e rapidamente se tornou um dos líderes mundiais, principalmente com o declínio político da primeira ministra da Alemanha Angela Merkel, depois de sua decisão de receber uma leva de refugiados da Síria e de outros países da região que tangidos pela guerra e pelo fundamentalismo religioso tentavam encontrar abrigo e proteção caminhando Europa a dentro, mas que depois que ocorreram vários distúrbios envolvendo os imigrantes na Alemanha, ela perdeu uma parte da sua força e de sua liderança no país. Isso favoreceu Macron.

Muitos, tentam ingressar na política logo direto como candidatos a presidente achando que por serem pessoas sem mácula pública, só com sua vontade de fazer o melhor para o país resolveriam os problemas brasileiros de vez.

Que bom se fosse assim tão fácil. Não atentam que vão governar, se forem eleitos, em uma democracia, onde é preciso convencer o Congresso, em um diálogo sem fim, com barganhas, nada diferentes de todos os países democráticos. E para isso não possuem nenhuma credencial anterior e nem prática e paciência, além de não conhecerem os personagens. E sem levar em conta que hoje temos mais de 30 partidos, e tem mais de 40 tramitando no Superior Tribunal Eleitoral, o que torna muito difícil a formação de maiorias para dar estabilidade política aos governos. Só nas ditaduras o governante não precisa do Congresso, e não me consta que isso possa acontecer no Brasil.

E a aprovação de Leis para tornar o país governável se faz somente por maioria ou por consensos. Não há outra forma do governo funcionar em uma democracia, seja nos Estados Unidos ou na Europa, ou no Brasil.

Assim creio que uma pessoa, vindo de fora da política, travaria o país e não conseguiria fazer a modernização do país e resolver os nossos problemas históricos, porque para isso é preciso aprovar leis no Congresso.

Assim o ideal seria um nome novo, mas com grande experiência parlamentar, com ideias novas e que compreendesse bem os problemas que mantém a décadas o país sempre emergente, sempre com muito potencial, mas ainda longe do nível de vida dos países mais desenvolvidos.

Assim, só vejo uma pessoa nesse momento dotado de todas essas qualidades. Para mim, nenhum dos candidatos citados pode se comparar a Rodrigo Maia, do DEM, um político que atua com muita objetividade e eficiência, que conhece o parlamento e que consegue fazer o país funcionar. É o Presidente da Câmara, o deputado carioca Rodrigo Maia.

No dia 10 de Março, um sábado, teremos uma grande reunião política com a presença da classe política, prefeitos de todo o estado, deputados estaduais e federais, vereadores de todo o estado, ex-prefeitos, lideres, e os inúmeros amigos que fiz durante toda a minha vida, para minha filiação ao DEM. Mas, principalmente para conhecerem o nosso candidato a Presidente da República, Rodrigo Maia. O local e a hora avisaremos em data próxima.

Em tempo, na França a eleição presidencial é isolada, é só para a escolha do presidente. A eleição dos deputados se dá 15 dias após, já com enorme influência do presidente eleito. Isso permitiu a Emmanuel Macron fazer grande maioria na Câmara e no Senado. No Brasil, é diferente. A eleição do presidente e de deputados e senadores é no mesmo dia, portanto sem grande influência do futuro presidente eleito. É uma enorme diferença.

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